A saúde dos profissionais que atuam em Unidades de Terapia Intensiva: uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2770.v27i1p37-50Palavras-chave:
Unidades de Terapia Intensiva, Saúde do Trabalhador, Saúde Mental, Pessoal de Saúde, Indicadores de Qualidade de VidaResumo
Introdução. As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são áreas hospitalares dedicadas ao cuidado de pacientes em estado grave, que necessitam de assistência e monitoramento contínuos. O trabalho em UTI possui suas particularidades, sendo importante reconhecer seus efeitos na saúde dos profissionais que lá atuam. Objetivo. Verificar que fatores da organização do trabalho podem contribuir para o adoecimento, quais as categorias profissionais e os tipos de agravos à saúde mais estudados, bem como as intervenções realizadas com trabalhadores visando à promoção de saúde relacionada ao trabalho. Método. Trata-se de uma revisão sistemática de artigos publicados entre 2015 e 2021 a respeito da saúde dos profissionais de UTI no Brasil. Resultados. Foram analisadas 38 publicações científicas e criadas categorias de análise para melhor apresentação dos dados. Conclusão. Foram encontrados expressivos índices de Burnout e de queixas osteomusculares entre os profissionais de UTI. A categoria profissional que apareceu como mais afetada foi a de técnicos de enfermagem. Dentre os fatores que podem favorecer o adoecimento, destacam-se os aspectos da organização do trabalho, a sobrecarga, a escassez de recursos e de pessoal e a baixa remuneração. São escassos, na literatura pesquisada, os relatos de intervenção.
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