Retratos de identificação
a imagem-arquivo como morada da memória
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2019.148487Palavras-chave:
Retratos de identificação, imagens-arquivo, mugshots, ditadura militar, memóriaResumo
Retratos de identificação (2014) oferece, a partir de sua montagem arquivista e cinematográfica, uma nova legibilidade histórica para as imagens realizadas pela ditadura militar brasileira – no caso, os mugshots (as famosas “fotos de prisioneiro”) e as imagens capturadas de maneira clandestina pelos militares para acusar os então “inimigos” do regime. Alçadas ao tempo, tornadas arquivos, estas imagens comprovam a profunda violência e perversão perpetradas pelos órgãos militares a partir de 1964. Assim, o artigo sondará o gesto de sobrevivência das imagens-arquivo que, elevadas ao tempo, tornaramse inscrições históricas e comprobatórias dos crimes cometidos pelo regime militar brasileiro.
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