Encruzilhadas, andarilhos, aprendizes
sobre três filmes-performance
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2020.160224Palavras-chave:
feitiçaria capitalista, contrafeitiço, performance, Ungüento, Árvore do Esquecimento, NoirblueResumo
Tendo como ponto de partida a hipótese de Pignarre e Stengers em torno da feitiçaria capitalista, o artigo aproxima três filmes-performance – Ungüento, de Dalton Paula, Árvore do esquecimento, de Paulo Nazareth e Noirblue, de Ana Pi – para pensá-los como críticas contracoloniais, elaborações da história da diáspora negra por meio do corpo. Se o capitalismo e a colonização que lhe é indissociável configuram um “sistema feiticeiro sem feiticeiros”, cada qual à sua maneira, os três trabalhos podem ser vistos como operações de contrafeitiçaria, intervenções no tempo, com o tempo.
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