Crossroads, walkers, apprentices
on three performance-films
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2020.160224Keywords:
capitalism sorcery, counter-spell, performance, Ungüento, Árvore do Esquecimento, NoirblueAbstract
Starting from the hypothesis of Pignarre and Stengers about capitalist sorcery, this article considers three performance-films – Ungüento by Dalton Paula, Árvore do esquecimento by Paulo Nazareth, and Noirblue by Ana Pi – to understand them as counter-colonial critiques, elaborations of the history of the African Diaspora by using the body. If capitalism – and colonization, which cannot be separated from it – constitutes a “sorcery system without sorcerers”, the three works can be seen as counter-spells, interventions within time and with time.
Downloads
References
BABAU, C. “Retomada”. Piseagrama, Belo Horizonte, n. 13, p. 98-105, 2019.
BARBOSA NETO, E. “O quem das coisas: etnografia e feitiçaria em Les mots, la mort, les sorts”. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 18, n. 37, p. 235-260, 2012. doi: 10.1590/S0104-71832012000100010.
BARROS, L.; FREITAS, K. “Experiência estética, alteridade e fabulação no cinema negro”. Eco Pós, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, p. 97-121, 2018. doi: 10.29146/eco-pos.v21i3.20262.
BRASIL, A. Performance: entre o vivido e o imaginado. In: PICADO, B.; MENDONÇA, C. M.; CARDOSO, J. (org.) Experiência estética e performance. Salvador: EDUFBA, 2014. p. 131-145.
CARLSON, M. Performance: uma introdução crítica. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010.
CASTRO-GOMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (ed.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá de capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre, 2007.
COSTA, T.; BRAZ, L. “Cinema e negritude: restituições de territórios e invenções de pertencimentos”. In: Catálogo do 22º forumdoc.bh. Belo Horizonte: Forumdoc, 2018. p. 159-164.
DELEUZE, G. A dobra: Leibniz e o Barroco. Campinas: Papirus, 1991.
FAVRET-SAADA, J. “Comment c’est dit”. In: Favret-Saada, J. Les mots, la mort, les sorts. Paris: Gallimard, 1977. p. 15-30.
FEDERICI, S. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.
GUAJAJARA, S. “Plantamos vida, não alimentamos morte”. In: COHN, S.; KADIWEL, I. (org.) Sônia Guajajara. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2018. p. 45-55.
KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Trad. Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
KOSELLECK, R. “‘Espaço de experiência’ e ‘horizonte de expectativa’: duas categorias históricas”. In: KOSELLECK, R. Futuro Passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006. p. 305-327.
KRAUSS, R. “Vídeo: a estética do narcisismo”. Arte & Ensaios, n. 16, p. 144-157, 2008.
KRENAK, A. “Outras narrativas”. In: COHN, S.; KADIWEL, I. (org.). Ailton Krenak. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2017. p. 13-33.
MARQUEZ, R. “Experiência estética e regimes de sensibilidade: parlatórios para dissensos territoriais”. Revista Devires, Belo Horizonte, v. 13, n. 1, p. 148-163, 2016.
MARTINS, L. “Performances da oralitura: corpo, lugar da memória”. Letras, Santa Maria, n. 26, p. 63-81, 2003.
MAXAKALI, I.; MAXAKALI, S. “Desta terra, para esta terra”. In: Catálogo do 21º forumdoc.bh. Belo Horizonte: Forumdoc, 2017.
MELENDI, M. A. “Folhas ao vento – Paulo Nazareth, Notícias de América, 2012”. In: CORNELSEN, E. L.; VIEIRA, E. A.; QUIJADA, G. L. (org.). Em torno da imagem e da memória. Rio de Janeiro: Jaguatirica, 2016. p. 165-178.
MENEZES NETO, H. Entre o visível e o oculto: a construção do conceito de arte afro-brasileira. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.
MBEMBE, A. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: N-1, 2018.
MBEMBE, A. Crítica da razão negra. São Paulo: N-1, 2018.
NASCIMENTO, W. “Temporalidade, memória e ancestralidade: enredamentos africanos entre infância e formação”. In: RODRIGUES, A.; BERLE, S.; KOHAN, W. (org.). Filosofia e educação em errância. Rio de Janeiro: Nefi, 2018.
OLIVEIRA, L. “Sobre Che Cherera de Paulo Nazareth: uma conversa no tempo mítico”. Lindonéia, Belo Horizonte, n. 3, p. 90-99, 2014.
PIGNARRE, P.; STENGERS, I. La sorcellerie capitaliste: pratiques de désenvoûtement. Paris: La Découverte, 2007.
SANTOS, A. B. Colonização, quilombos: modos e significados. Brasília, DF: INCTI/UnB, 2015.
SCHECHNER, R. “O que é performance?” In: O percevejo – Revista de teatro, crítica e estética, Rio de Janeiro, v. 12, p. 25-50, 2003.
STENGERS, I. “Reativar o animismo”. Cadernos de Leitura, Belo Horizonte, n. 62, p. 1-15, 2017.
Referências audiovisuais
ÁRVORE do esquecimento. Paulo Nazareth, Brasil, 2013. Disponível em: https://bit.ly/2PRNnZg. Acesso em: 1 nov. 2019.
NOIRBLUE. Ana Pi, Brasil, 2018.
UNGÜENTO. Dalton Paula, Brasil, 2015. Disponível em: https://bit.ly/2CdRHtS. Acesso em: 1. nov. 2019.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 André Brasil
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Authors who publish in this journal must agree with the following terms:
- Authors keep their copyrights and grant the journal first time publication rights, having their articles simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License, which allows sharing texts with authorship recognition and first publication on this journal for non-commercial purposes.
- Authors are allowed to make additional contracts, for a non-exclusive distribution of the article’s version published on this journal (e.g.: publishing in institutional repositories of articles or as a book chapter), with authorship recognition and first publication on this journal.