Ao vivo do ciberespaço: ou, estava sentado em frente ao computador e esse cara apareceu e pensou que eu era um robô

Autores

  • Philip Auslander Georgia Institute of Technology. School of Literature, Media, and Communication
  • Jair Molina Junior Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2024.221599

Palavras-chave:

ao vivo, tempo real, live, performance, tecnologia digital, inteligência artificial, chatbots

Resumo

A popularização da palavra inglesa live recentemente para simbolizar a produção de conteúdos audiovisuais ao vivo para a internet tem nesse artigo uma apresentação de seu percurso histórico, desde o advento desta palavra publicada em dicionário inglês pela primeira vez em 1934, à contextualização atual das implicações do ao vivo nas manifestações mais recentes de uma tecnologia digital em particular: os softwares de conversação, conhecidos por chatbots. Por esse motivo, apresentamos esta tradução para o português do ensaio Live from cyberspace, de Philip Auslander, que aborda as implicações destes softwares de conversação para a compreensão da performance ao vivo e a crise em torno do estado do ao vivo em relação às tecnologias digitais como uma discussão ontológica sobre quem a performa.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Philip Auslander, Georgia Institute of Technology. School of Literature, Media, and Communication

    Professor de Estudos da Performance e Musicologia Popular na Escola de Literatura, Mídia e Comunicação do Instituto Tecnológico da Geórgia. Autor dos livros Liveness: Performance in a Mediatized Culture (1999, 3ª edição 2023), Performing Glam Rock: Gender and Theatricality in Popular Music (2006),  Reactivations: Essays on Performance and Its Documentation (2018), In Concert: Performing Musical Persona (2021) e Women Rock! Portraits in Popular Music (2023), entre outros.

  • Jair Molina Junior, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Realizador audiovisual e professor no Instituto Federal de Brasília. Mestre em Meios e Processos Audiovisuais pela ECA-USP. Pesquisador do Laboratório de Artes, Mídias e Tecnologias Digitais (LabArteMídia). Autor dos livros Os Bandidos e Estrela Brazyleira a Vagar - Cacilda!! (2019) e Cinema ao Vivo e Experiências Audiovisuais em Tempo Real (2024).

Referências

ATTALI, J. Noise: The Political Economy of Music. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1985.

AUSLANDER, P. Liveness: Performance in a Mediatized Culture. London, New York: Routledge, 1999.

BLAU, H. Blooded Thought: Occasions of Theatre. New York: Performing Arts Journal Publications, 1982.

LEONARD, A. Bots: The Origin of New Species. San Francisco: Hardwired, 1997.

PHELAN, P. Mourning Sex: Performing Public Memories. London: Routledge, 1997.

AUSLANDER, P. “Live from cyberspace: or, I was sitting at my computer this guy appeared he thought I was a bot”. PAJ: A Journal of Performance and Art, Cambridge, v. 24, n. 1, p. 16-21, 2002. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/3246456. Acesso em: 25 jan. 2024.

Downloads

Publicado

07/19/2024

Edição

Seção

Traduções

Como Citar

Auslander, P., & Molina Junior, J. (2024). Ao vivo do ciberespaço: ou, estava sentado em frente ao computador e esse cara apareceu e pensou que eu era um robô. Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 51, 1-10. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2024.221599