A forma social das reformas: entrevista com Christian Topalov

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2024.230211

Schlagwörter:

Reforma, Estado de bem-estar, Sociologia histórica, Prosopografia, Neoliberalismo

Abstract

Sociólogo com contribuição para diversos objetos de pesquisa (planejamento urbano, grande filantropia, história das ciências sociais, ensino superior etc.) e diretor de estudos aposentado na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS) na França, Christian Topalov construiu um aparato teórico-metodológico bastante original para examinar a formação e desconstrução do Estado de Bem-Estar Social. Nessa entrevista, discutimos a maneira pela qual o seu trabalho deslocou-se gradualmente dos estudos urbanos, no lastro das revoltas de 1968, em direção a uma ampla investigação histórica sobre a gênese da reforma como forma social que se impõe crescentemente aos processos políticos – em última instância, de modo a despolitizá-los. A entrevista também versa sobre as estratégias metodológicas (prosopografia, análise de redes, análise de correspondência múltipla etc.) para analisar transformações históricas, assim como as relações, ora de cumplicidade, ora de conflito, entre ciência e política.

Downloads

Download-Daten sind nocht nicht verfügbar.

Autor/innen-Biografien

  • Pedro Louro, Universidade de São Paulo

    Doutorando em sociologia na Universidade de São Paulo e na Université Paris-Saclay, pesquisador no laboratório IDHES ENS Paris-Saclay e bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo [Fapesp], à qual agradece o apoio financeiro [Processos 2021/01828-9 2022/05206-5]

  • Francesco Tomei, Universidade de São Paulo

    Doutorando em sociologia na Universidade de São Paulo e na École des Hautes Études En Sciences Sociales, pesquisador do CEESP - CNRS e bolsista da da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo [Fapesp], à qual agradece o apoio financeiro [processos 2020/01180-6 e 2022/00939-4]

Literaturhinweise

Backouche, Isabelle. (2016). Le Marais 1900-1980 : de l’îlot insalubre au secteur sauvegardé, Paris, Creaphis.

Dubois, Vicent. (2015). La vie au guichet: administrer la misère. Paris, Points.

Laillier, Joël & Topalov, Christian. (2022). Gouverner la science: anatomie d’une réforme (2004-2020). Marseille, Agone.

Lascoumes, Pierre & Le Galès, Patrick (orgs.) (2005). Gouverner par les instruments. Paris, Presses de Scinces Po

Ostrower, Francie. (1995). Why the Whealty Give: The culture of Elite Philanthropy. Princeton, Princeton University Press.

Roussillon, Alain. (2018). Réforme et politique dans le monde arabe. Paris, CNRS Alpha.

Topalov, Christian. (1994). Naissance du chômeur 1880-1910, Paris, Albin Michael.

Topalov, Christian. (1996). “Langage de la réforme et déni du politique. Le débat entre assistance publique et bienfaisance privée, 1889-1903”. Genèses. Paris, n 23, pp. 30-52.

Topalov, Christian. (1999) (org.), Laboratoires du nouveau siècle. La nébuleuse réformatrice et ses réseaux en France (1880–1914), Paris, Éditions de l’EHESS.

Topalov, Christian. (2020). Philanthropes en 1900. Londres, New York, Paris, Genève. Paris, Créaphis.

Topalov, Christian. (2021). “Power and Charity in New York City during the Progressive Era: A Network Analysis”. Journal of Interdisciplinary History, Massachusetts, L:3 (Winter, 2020), 383-425.

Veröffentlicht

2024-12-10

Ausgabe

Rubrik

Entrevistas

Zitationsvorschlag

Louro, P., & Tomei, F. (2024). A forma social das reformas: entrevista com Christian Topalov. Tempo Social, 36(3), 285-308. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2024.230211