A little known elite: the Brazilian episcopate
DOI:
https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2017.125886Keywords:
Episcopate, Catholic Church, Elites, Ruling groupsAbstract
The article focuses on the changes the Brazilian episcopate underwent during the second half of the Twentieth Century. The conditions of development of the Catholic hierarchy point out a process of institutional autonomization and professionalization of the religious body, based on a strong import flow of models of religious excellence and of workforce. The outcomes of this process are visible mainly in two aspects: a ruling elite marked by the predominance of individuals from the South and Southeast of Brazil, recruited amidst rural groups of immigrant descendants; and the high value of a Romanized religious profile, including experiences abroad
and broader cultural and management skills
Downloads
References
Almeida, Ana M. F. et al. (2004), Circulação internacional e formação das elites brasileiras. Campinas, Editora da Unicamp.
______ & Nogueira, Maria A. (2002), A escolarização das elites: um panorama internacional da pesquisa. Petrópolis, Vozes.
Anuário Católico do Brasil. (2003), Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais – Ceris, Rio de Janeiro.
Azzi, Riolando. (1983), História dos religiosos no Brasil: enfoques históricos. São Paulo, Paulinas.
______. (1977), “O início da restauração católica no Brasil: 1920-1930”. Síntese, 10 (4): 61-89.
______ & Grijp, Klaus van der. (2008), História da Igreja no Brasil: terceira época (1930-1964). Petrópolis, Vozes.
Bauer, Michel & Bertin-Mourot, Bénédicte. (1997), “La tyrannie du diplôme initial et la circulation des élites: la stabilité du modèle français”. In: Suleiman, Ezra & Mendras, Henri (orgs.). Le recrutement des élites en Europe. Paris, La Découverte, pp. 48-63.
Beozzo, José O. (1983), “Decadência e morte, restauração e multiplicação das ordens e congregações religiosas no Brasil (1870-1930)”. In: Azzi, Riolando (org.). A vida religiosa no Brasil: enfoques históricos. São Paulo, Paulinas, pp. 85-129.
______. (1987), “O clero italiano no Brasil”. In: De Boni, Luiz A. (org.). A presença italiana no Brasil. Porto Alegre/Torino: est/Fondazione Giovanni Agnelli, pp. 34-62.
______. (2001), Padres conciliares brasileiros no Vaticano ii: participação e prosopografia (1959-1965). São Paulo, tese de doutorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da usp.
Bourdieu, Pierre (1989), La noblesse d’Etat: grandes écoles et esprit de corps. Paris, Minuit.
______. (1996a), “A economia dos bens simbólicos”. In: ______. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas, Papirus, pp. 157-194.
______. (1996b), “Apêndice: sobre a economia da Igreja”. In: ______. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas, Papirus, pp. 195-198.
______ & Saint Martin, Monique de. (1982), “La sainte famille: l’épiscopat français dans le champ du pouvoir”. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, 44 (1), pp. 2-53.
Bruneau, Thomas. (1974), O catolicismo brasileiro em época de transição. São Paulo, Loyola.
Cardoso, Rodrigo. (2011), “Bispos aposentados e insatisfeitos: obrigados a deixar o comando de suas dioceses aos 75 anos. Líderes católicos pedem ao papa para ter voz mais ativa na Igreja”. IstoÉ, “Comportamento”, 15 jul. Disponível em http://istoe.com.br/146960_bispos+aposentados+E+insatisfeitos/, consultado em 7/5/2017.
Cnbb. (2007), Bispos do Brasil. São Paulo, Edições Loyola.
______. (2002), Membros e endereços. São Paulo, Edições Loyola.
Código de Direito Canônico. Disponível em http://www.vatican.va/archive/cod-iuris-canonici/portuguese/codex-iuris-canonici_po.pdf, consultado em 10/12/2016.
Coradini, Odaci L. (2004), “A Formação e a inserção profissional dos professores de ciências sociais no Rio Grande do Sul”. In: Almeida, Ana M. F. et al. (orgs.). Circulação internacional e formação intelectual das elites brasileiras. Campinas, Editora da Unicamp, pp. 213-240.
______. (2016), “As elites como objeto de estudo, novamente”. In: Reis, Eliana T. dos & Grill, Igor G. Estudos sobre elites políticas e culturais. São Luís, Edufma, vol. 2, pp. 127-140.
______. (2002), “Escolarização, militantismo e mecanismos de ‘participação’ política”. In: Heredia, Beatriz et al. (orgs.). Como se fazem eleições no Brasil. Rio de Janeiro, Relume Dumará, pp. 103-154.
______. (2012), “Os usos das ciências humanas e sociais pelo catolicismo e pelo luteranismo e as relações centro/periferia”. Revista Pós Ciências Sociais, 9 (17): 67-99.
Costa, Iraneidson S. (2014), “Os bispos nordestinos e a criação da cnbb”. Interações, 9 (15):109-143.
De Boni, Luís A. (1980), “O catolicismo da imigração: do triunfo à crise”. In: Dacanal, José H. rs: imigração e colonização. Porto Alegre, Mercado Aberto, pp. 234-255.
De Roux, Rodolfo. (2014), “La romanización de la Iglesia católica en América Latina: una estratégia de larga duración”. Pro-Posições, 25 (1): 31-54.
Deelen, Godofredo. (1967), “O episcopado brasileiro”. Revista Eclesiástica Brasileira, 27 (2):310-331.
Della Cava, Ralph. (1988), “A Igreja e a abertura, 1974-1985”. In: Stepan, Alfred (org.).
Democratizando o Brasil. Rio de Janeiro, Paz e Terra, pp. 231-273.
______. (1975), “Igreja e Estado no Brasil no século xx: sete monografias recentes sobre o catolicismo brasileiro – 1916/1964. Novos Estudos Cebrap, 12: 5-52.
______. (1978), “Política a curto prazo e religião a longo prazo: uma visão da Igreja católica no Brasil (em abril de 1978)”. Encontros com a Civilização Brasileira, 1: 242-256.
D’Onorio, Jöel-Benoît. (1986), La nomination des évêques: procédures canoniques et conventions diplomatiques. Paris, Tardy.
Esquivel, Juan C. (2007), “A composição social da cnbb e da cea: origens, formação e trajetórias”. Revista Nures, 5: 1-36.
Faus, José I. G. (1992), Ningún obispo impuesto (San Celestino, Papa): las elecciones episcopales en la historia de la Iglesia. Santander, Editorial Sal Terrae.
Garcia Jr., Afrânio & Canedo, Letícia. B. (2004-2005), “Les boursiers brésiliens et l’accès aux formations d’excellence internationale”. Cahiers sur le Brésil Contemporain, 57 (60): 21-48.
Grémion, Catherine & Levillain, Philippe. (1986), Les lieutenants de Dieu: les évêques de France et la République. Paris, Fayard.
Grill, Igor G. & Reis, Eliana T. dos. (2016), Elites parlamentares e a dupla arte de representar: intersecções entre “política” e “cultura” no Brasil. Rio de Janeiro, Editora fgv.
Grossi, Miriam. (1995), “Conventos e celibato feminino entre camponesas do sul do Brasil”. Horizontes Antropológicos, 1: 47-60.
Grün, Roberto. (2004), “O mba como um brevê de internacionalização e de modernidade profissional entre engenheiros”. In: Almeida, Ana M. F. et al. (orgs.). Circulação internacional e formação intelectual das elites brasileiras. Campinas, Editora da Unicamp, pp. 282-298.
Krischke, Paulo. (2012), A cnbb e o golpe militar de 1964. Florianópolis, Letras Contemporâneas.
______ & Mainwaring, Scott (orgs.). (1986), A Igreja nas bases em tempo de transição (1974-1985). Porto Alegre, lpm.
Lagroye, Jacques. (2006), La vérité dans l’Église catholique: contestations et restauration d’un régime d’autorité. Paris, Belin.
______. (2009), Appartenir à une institution: catholiques en France aujourd’hui. Paris, Economica.
Lima, Luiz. G. de S. (1979), Evolução política dos católicos e da Igreja no Brasil. Petrópolis, Vozes.
Loureiro, Maria Rita. (1998), “L’internationalisation des milieux dirigeants au Brésil”. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, 121 (1): 42-51.
Löwy, Michael. (1998), La guerre des dieux: religion et politique en Amérique Latine. Paris, Éditions du Félin.
Mainwaring, Scott (1989), Igreja Católica e política no Brasil (1916-1985). São Paulo, Brasiliense.
Medeiros, Katia M. C. & Fernandes, Sílvia R. A. (orgs.). (2005), O padre no Brasil: interpelações, dilemas e esperanças. São Paulo, Loyola.
Miceli, Sérgio. (2009), A elite eclesiástica brasileira. São Paulo, Companhia das Letras.
Montero, Paula. (1999), “Religiões e dilemas da sociedade brasileira”. In: Miceli, Sergio (org.). O que ler na ciência social brasileira (1970-1995). Vol. i: Antropologia. São Paulo/Brasília, Sumaré/Anpocs/Capes, pp. 327-367.
______. (2000), “O campo religioso brasileiro no limiar do século: problemas e perspectivas”. In: Rattner, Henrique (org.). Brasil no limiar do século xxi. São Paulo, Edusp, pp. 325-340.
Morais, João F. R. de. (1982), Os bispos e a política no Brasil: pensamento social da cnbb. São Paulo, Autores Associados/Cortez.
Neris, Wheriston S. (2014), Igreja e missão: religiosos e ação política no Brasil. São Cristóvão, tese de doutorado, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Universidade Federal de Sergipe.
______ & Seidl, Ernesto. (2015a), “Circulação internacional, politização e redefinições do papel religioso”. Revista Brasileira de História da Educação, 15 (38): 279-308.
______ & Seidl, Ernesto. (2015b), “Redes transnacionais católicas e os padres Fidei Donum no Maranhão (1960-1980)”. História Unisinos, 19 (2): 138-151.
______ & Seidl, Ernesto. (2015c), “Uma Igreja distante de Roma: circulação internacional e gerações de missionários no Maranhão”. Estudos Históricos, 28 (55): 129-149.
Pierucci, Antonio F. (1999), “Sociologia da religião: área academicamente impura”. In: Miceli, S. (org.). O que ler na ciência social brasileira (1970-1995). Vol. ii: Sociologia. São Paulo/Brasília, Sumaré/Anpcos/Capes, pp. 237-286.
______. (1996), “Não é ele o filho do carpinteiro? Origem sociocultural do clero católico”. In: ______ & Prandi, Reginaldo. Realidade social das religiões no Brasil: religião, sociedade e política. São Paulo, Hucitec, pp. 109-143.
Raison du Cleuziou, Yann. (2010), “Des fidélités paradoxales: recomposition des appartenances et miitantisme institutionnel dans une institution em crise”. In: Lagroye, Jacques & Offerlé, Michel (orgs.). Sociologie de l’institution. Paris, Belin, pp. 267-290.
Reese, T. (1998), O Vaticano por dentro: a política e a organização da Igreja Católica. Bauru, Edusc.
Rey, Valquíria. (2007), “Padres recusam ‘promoção’ e dioceses ficam sem bispos”. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u62305.shtml, consultado em 20/12/2016.
Saint Martin, Monique de. (2001), “Reproducción o recomposición de las élites? Las élites administrativas, económicas y políticas en Francia”. Anuario Iehs, 16: 59-72, Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires.
Seidl, Ernesto. (2003), A elite eclesiástica no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, tese de doutorado, Programa de Pós-graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
______. (2009), “Caminhos que levam a Roma: recursos culturais e redefinições da excelência religiosa”. Horizontes Antropológicos, 15 (31): 263-290.
______. (2016), “Elites e instituições: pistas para investigação”. In: Reis, Eliana T. dos & Grill, Igor G. Estudos sobre elites políticas e culturais. São Luís, Edufma, vol. 2, pp. 97-126.
______. (2012), “Sociologia da vocação religiosa: reprodução familiar e reprodução da Igreja”. Sociologias, 29 (14): 214-238.
______. (2007), “Um discurso afinado: o episcopado católico frente à ‘política’ e ao ‘social’”. Horizontes Antropológicos, 13 (27): 145-164.
______. (2015), “Viagem pela alta hierarquia: pesquisa de campo e interações com elites eclesiásticas”. In: Perissinotto, Renato M. & Codato, Adriano N. Como estudar elites. Curitiba, Editora da ufpr, pp. 121-150.
Serbin, Kenneth. (2001), Diálogos na sombra: bispos e militares, tortura e justiça social na ditadura. São Paulo, Companhia das Letras.
______. (2008), Padres, celibato e conflito social: uma história da Igreja católica no Brasil. São Paulo, Companhia das Letras.
______. (1999), “The Catholic Church: religious pluralism and democracy in Brazil”. The Kellogg Institute for International Studies, Working Papers. Notre Dame, 263.
Spotorno, Karla & Cavallari, Marcelo M. (2010), “É como uma empresa... mas diferente”. Disponível em http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,ert125290-16642,00. html, consultado em 22/11/2016.
Suaud, Charles. (1974), “Contribution à une sociologie de la vocation: destin religieux et projet scolaire”. Revue Française de Sociologie, 15 (1), 75-111.
______. (1978), La vocation: conversion et reconversion des prêtres ruraux. Paris, Minuit Suleiman, Ezra. (1997), “Les élites de l’administration et de la politique dans la France de la Ve
. République: homogénéité, puissance, permanence”. In: ______ & Mendras, Henri (orgs.). Le recrutement des élites en Europe. Paris, La Découverte, pp. 19-47.
Tkhorovskyy, Mykhaylo. (2004), Procedura per la nomina dei vescovi: evoluzione dal cic 1917 al cic 1983. Roma, Universidade Gregoriana.
Todaro, Margaret P. (1971), Pastors, prophets and politicians: a study of the Brazilian Catholic Church (1916-1945). Dissertação de phd. Nova York, Universidade de Columbia.
Vassort-Rousset, Brigitte. (1986), Les évêques de France en politique. Paris, Presses de la Fondation Nationale des Sciences Politiques.
Vital, José das D. (2012), Como se faz um bispo: segundo o alto e o baixo clero. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.
Wagner, Anne-Catherine. (1998), Les nouvelles élites de la mondialisation: une immigration dorée en France. Paris, puf.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2017 Tempo Social

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.