Há correlação entre classe social e a prática de atividade física?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v18i1a103496Palavras-chave:
Qualidade de Vida, Exercício, Classe Social, Renda, BrasilResumo
O exercício físico é recomendado para promover a saúde e melhorar a qualidade de vida. As condições para a realização de atividade física devem incluir local, roupas, supervisão e elaboração de antemão. O objetivo desta pesquisa verificar se existe influência da renda familiar na freqüência e na forma de se praticar exercícios físicos. Utilizou-se um questionário especialmente elaborado para os dados sociodemográficos, freqüência, tipo e condições da prática de exercícios. Setenta pacientes, divididos em dois grupos: assistidos por instituições públicas de saúde (A) e assistidos por organizações privadas (B). Em ambos os grupos se observou uma maioria de mulheres (A - 66%; B - 60%) e casados. Em relação ao status sócio-econômico, os membros do grupo A têm maior renda e escolaridade. Os resultados mostram maior freqüência de atividade física entre os conveniados. Ambos os grupos têm a maioria dos componentes que não praticam exercícios. Entre aqueles que praticam exercício regularmente, a maior parte o faz de 1-3 vezes por semana, com duração entre 30-50 minutos. A modalidade principal é caminhar sem supervisão ou preparação como aquecimento ou alongamento. Os níveis econômicos e educacionais não influenciam a freqüência, tipo e condições da prática de exercícios.
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