Estudo sobre depressão reativa e depressão secundária em pacientes após acidente vascular encefálico
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v18i2a103595Palavras-chave:
Acidente Cerebral Vascular, Depressão, Transtornos de Adaptação, ReabilitaçãoResumo
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma das patologias que mais acarreta comorbidades e alterações incapacitantes, tanto em relação a aspectos físicos, como em relação a aspectos cognitivos e afetivo emocionais. Após a ocorrência do AVE, freqüentemente o quadro de depressão encontra-se associado. Os tipos mais freqüentes que podem ocorrer são depressão reativa e depressão secundária a lesão encefálica. O manejo terapêutico do profissional de Psicologia é fundamental para o tratamento da depressão, sendo reativa ou secundária, interferindo diretamente no processo de reabilitação após o AVE. A presente pesquisa consiste em identificar, na literatura, os sintomas da depressão reativa e secundária em pacientes após AVE e qual a aplicabilidade da avaliação psicológica diferencial no contexto de reabilitação.
Downloads
Referências
Brandstater ME. Reabilitaçao no derrame. In: Delisa JA. Tratado de reabilitaçao: princípios e prática. Sao Paulo: Manole; 2002. p. 1227-53.
Ferreira MS, Salles ICD, Branco DG, Gaspar AP. Reabilitaçao nas lesoes encefálicas adquiridas (LEA). In: Fernandes AC, Ramos ACR, Casalis MEP, Hebert SK. Medicina e reabilitaçao: princípios e prática. Sao Paulo: Artes Médicas; 2007. p. 173-88.
Shafer PS, Menegotto LO, Tisser L. Acidente vascular cerebral: as repercussoes psíquicas a partir de um relato de caso. Ciências & Cogniçao. 2010;15(2):202-15.
Carvalho RC. Acidente vascular cerebral: atualizaçoes. In: Miotto EC, Lucia MCS, Scaff M. Neuropsicologia e as interfaces com as neurociências. Sao Paulo: Casa do Psicólogo. 2007. p. 99-105.
Schewinsky SR. O processo de conscientizaçao do déficit de memória na pessoa acometida de lesao cerebral [Dissertaçao]. Sao Paulo: Universidade Sao Marcos; 2001.
Kaihami HN. A pessoa portadora de hemiplegia e sua família em processo de reabilitaçao: um estudo sistêmico [Dissertaçao]. Sao Paulo: Faculdade de Medicina USP; 2001.
Schewinsky SR. Reabilitaçao neuropsicológica da memória no traumatismo crânio- encefálico. Sao Paulo: LMP; 2008.
Alves VLR, Begnini MP, Schewinsky SR, Zanuzzo MGS. A abordagem psicológica frente aos portadores de hemiplegia. In: Ribeiro Sobrinho JB, Battistella LR. Hemiplegia: reabilitaçao. Sao Paulo: Atheneu; 1992. p. 139-49.
Dalgalarrondo P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas; 2000.
Caixeta M. Neuropsicologia dos transtornos mentais. Sao Paulo: Artes Médicas; 2007.
Schewinsky SR, Kaihami HN. Avaliaçao das funçoes corticais superiores em pessoas acometidas por lesao cerebral. Acta Fisiatr. 2001;8(1):14-7.
Sigmund F. Luto e melancolia. In: Sigmund F. Ediçoes brasileiras de obras completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago; 2006.
Klein M. Inveja e gratidao: e outros trabalhos. 2a ed. Rio de Janeiro: Imago; 1991.
Winnicott DW. Tudo começa em casa. 4a ed. Sao Paulo: Martins Fontes; 2005.
Cordeiro JC. Manual de psiquiatria clinica. Lisboa: Fundaçao Calouste Gulbenkian; 1986.
Esteves FC, Galvan AL. Depressao numa contextualizaçao contemporânea. Aletheia. 2006;(24):127-35.
Carvalho J. Compreensao do funcionamento mental de pacientes com acidente cerebrovascular: uma contribuiçao da psicologia da saúde [Dissertaçao]. Sao Paulo: UMESP; 2009.
Silva CER, Brasil MAA, Andre C. Depressao pós- acidente vascular cerebral: prevalência, curso, diagnóstico e psicopatologia. J Bras Psiquiatr. 2005;54(4):318-326.
Terroni LMN, Mattos PF, Sobreiro MFM, Guajardo VD, Fráguas R. Depressao pós-AVC: aspectos psicológicos, neuropsicológicos, eixo HHA, correlato neuroanatômico e tratamento: revisao. Rev Psiquiatr Clín (Sao Paulo). 2009;36(Suppl 3):S100-8.
Ribeiro C. Avaliaçao da qualidade de vida em pacientes afásicos com protocolo específico SAQOL-39 [dissertaçao]. Sao Paulo: Faculdade de Medicina USP; 2009.
Barcelos R, Faria J, Grossi P, Aparício MAM, Bottino CMC. Depressao vascular no idoso: resposta ao tratamento antidepressivo associado a inibidor das colinesterases. Rev Psiquiatr Clín (Sao Paulo). 2007;34(6):290-3.
Riberto M, Miyazaki MH, Jucá SSH, Lourenço C, Battistella LR. Independência funcional em pessoas com lesoes encefálicas adquiridas sob reabilitaçao ambulatorial. Acta Fisiatr. 14(2):87-94.
Andrade VM, Santos FH. Neuropsicologia hoje. Sao Paulo: Artes Médicas; 2004.
Ribeiro DS, Cerqueira Filho EA, Losapio MF, Sena EP. Terapia medicamentosa na depressao pós-acidente vascular encefálico. J Bras Psiquiatr. 2009;58(2):135-42.
Cecatto RB, Almeida CI. O planejamento da reabilitaçao na fase aguda após o acidente vascular encefálico. Acta Fisiatr. 2010;17(1):37-43.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2011 Acta Fisiátrica

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.