Musicoterapia no processo de reabilitação de pacientes com amputação
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v25i3a162672Palavras-chave:
Pessoas com Deficiência, Amputados, Ego, MusicoterapiaResumo
A visão de totalidade do homem - homem como ser social - sugere que as ações reabilitadoras, aplicadas a pacientes acometidos por síndromes que os incapacitam fisicamente - como amputações de membros do corpo - mostram-se eficazes resultando numa melhora, e mais rápida readaptação do sujeito, a novas formas de ‘estar no mundo’, mesmo vivenciando um estigma social de “pessoa diferente”. No estudo em questão trabalhou-se com os pressupostos epistemológicos da Psicologia Social Crítica, que foram demonstrados por meio de técnicas da Musicoterapia, pois se esperava que a prática de sessões de musicoterapia poderia facilitar a expressão da música interna dos sujeitos, conteúdo este narrado por meio de palavras, que foram transformadas em palavras cantadas e, posteriormente, em canções compostas. A participação dos envolvidos no trabalho clínico foi conjunta, isto é, entre pesquisadores e cada um dos 5 pacientes participantes, atendidos individualmente, já que se tratou de uma pesquisa-ação-participativa. As análises de discurso das narrativas de histórias de vida, foram feitas com base nas categorias que fundamentam a Psicologia Social Crítica. Os registros foram feitos a partir de observações do comportamento sonoro-musical dos pacientes, aplicando-se o “Modelo de Registro de Reações Sonoro-Rítmico-Musicais, Corpóreo-Vocais e Comportamentais”, tanto para o registro objetivo, quanto para as interpretações musicais subjetivas, tendo como referência teórica principal a ‘identidade como metamorfose’.
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