Perfil epidemiológico e funcional de pacientes com diagnóstico de esclerose múltipla em Manaus, Amazonas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v25i4a163863Palavras-chave:
Esclerose Múltipla, Registros Médicos, Estudos EpidemiológicosResumo
A esclerose múltipla (EM) é uma doença imuno-mediada, inflamatória, caracterizada por repetidos episódios de desmielinização. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico e funcional dos pacientes com Esclerose Múltipla atendidos em um Hospital de Referência de Manaus-AM. Método: Foram selecionados 80 prontuários para triagem e posterior aplicação da escala de Medida de Independência Funcional (MIF). Resultado: Foram incluídos no estudo 32 pacientes, 23 do sexo feminino (74%) cuja média de idade era de 35 (± 12) anos verificando uma relação entre mulheres e homens de 2.5. O tempo de diagnóstico médio para os homens foi de 7.8 anos e para as mulheres de 5,3 anos. A média do escore na escala de MIF Total foi de 110,9 (± 17,5). Conclusão: As características epidemiológicas estão em consonância com a maioria dos estudos semelhantes, mas carecem de mais estudos voltados para a avaliação da funcionalidade de indivíduos com EM.
Downloads
Referências
Compston A. Esclerosis multiple. In: Brostoff J, Scadding GK, Male DK, Roitt IM (eds). Inmunología clínica. London: Gower Med; 1994:9.2-9.7.
Hillert J. Human leukocyte antigen studies in multiple sclerosis. Ann Neurol. 1994;36 Suppl:S15-7. DOI: https://doi.org/10.1002/ana.410360706
Poser CM, Brinar VV. The accuracy of prevalence rates of multiple sclerosis: a critical review. Neuroepidemiology. 2007;29(3-4):150-5. DOI: https://doi.org/10.1159/000111576
Noseworthy JH, Lucchinetti C, Rodriguez M, Weinshenker BG. Multiple sclerosis. N Engl J Med. 2000;343(13):938-52. DOI: https://doi.org/10.1056/NEJM200009283431307
Kurtzke JF, Beebe GW, Nagler B, Auth TL, Kurland LT, Nefzger MD. Studies on the natural history of multiple sclerosis. 6. Clinical and laboratory findings at first diagnosis. Acta Neurol Scand. 1972;48(1):19-46. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1600-0404.1972.tb07525.x
Cardoso E, Fukuda T, Pereira J, Seixas J, Miranda R, Rodrigues B, et al. Clinical and epidemiological profile of multiple sclerosis in a reference center in the State of Bahia, Brazil. Arq Neuropsiquiatr. 2006;64(3B):727-30. DOI: https://doi.org/10.1590/s0004-282x2006000500005
Cristiano E, Rojas J, Romano M, Frider N, Machnicki G, Giunta D, et al. The epidemiology of multiple sclerosis in Latin America and the Caribbean: a systematic review. Mult Scler. 2013;19(7):844-54. DOI: https://doi.org/10.1177/1352458512462918
Grzesiuk AK. Características clínicas e epidemiológicas de 20 pacientes portadores de esclerose múltipla acompanhados em Cuiabá - Mato Grosso. Arq Neuropsiquiatr. 2006;64(3A):635-8. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2006000400022
Brum DG, Barreira AA, Louzada-Junior P, Mendes-Junior CT, Donadi EA. Association of the HLA-DRB1*15 allele group and the DRB1*1501 and DRB1*1503 alleles with multiple sclerosis in White and Mulatto samples from Brazil. J Neuroimmunol. 2007;189(1-2):118-24. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jneuroim.2007.06.009
Risco J, Maldonado H, Luna L, Osada J, Ruiz P, Juarez A, et al. Latitudinal prevalence gradient of multiple sclerosis in Latin America. Mult Scler. 2011;17(9):1055-9. DOI: https://doi.org/10.1177/1352458511405562
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 391, de 5 de maio de 2015. Aprova o protocolo clínico e diretrizes terapêuticas da esclerose múltipla. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF); 2015 Maio 06, Seção 1: 40.
Ferreira ML, Machado MI, Vilela ML, Guedes MJ, Ataíde L Jr, Santos S, et al. Epidemiologia de 118 casos de esclerose múltipla com seguimento de 15 anos no centro de referência do Hospital da Restauração de Pernambuco. Arq Neuropsiquiatr. 2004;62(4):1027-32. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2004000600018
Nessler S, Brück W. Advances in multiple sclerosis research in 2009. J Neurol. 2010;257(9):1590-3. DOI: https://doi.org/10.1007/s00415-010-5689-y
Kantarci OH, Pirko I, Rodriguez M. Novel immunomodulatory approaches for the management of multiple sclerosis. Clin Pharmacol Ther. 2014;95(1):32-44. DOI: https://doi.org/10.1038/clpt.2013.196
Lublin FD, Reingold SC. Defining the clinical course of multiple sclerosis: results of an international survey. National Multiple Sclerosis Society (USA) Advisory Committee on Clinical Trials of New Agents in Multiple Sclerosis. Neurology. 1996;46(4):907-11. DOI: https://doi.org/10.1212/wnl.46.4.907
Scalfari A, Neuhaus A, Daumer M, Muraro PA, Ebers GC. Onset of secondary progressive phase and long-term evolution of multiple sclerosis. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2014;85(1):67-75. DOI: https://doi.org/10.1136/jnnp-2012-304333
Tremlett H, Yousefi M, Devonshire V, Rieckmann P, Zhao Y; UBC Neurologists. Impact of multiple sclerosis relapses on progression diminishes with time. Neurology. 2009;73(20):1616-23. DOI: https://doi.org/10.1212/WNL.0b013e3181c1e44f
Hammond SR, McLeod JG, Macaskill P, English DR. Multiple sclerosis in Australia: prognostic factors. J Clin Neurosci. 2000;7(1):16-9. DOI: https://doi.org/10.1054/jocn.1998.0107
Verheyden G, Nieuwboer A, De Wit L, Thijs V, Dobbelaere J, Devos H, et al. Time course of trunk, arm, leg, and functional recovery after ischemic stroke. Neurorehabil Neural Repair. 2008;22(2):173-9. DOI: https://doi.org/10.1177/1545968307305456
Oliveira EML, Annes M, Oliveira ASB, Gabbai AA. Esclerose múltipla: estudo clínico de 50 pacientes acompanhados no Ambulatório de Neurologia UNIFESP-EPM. Arq Neuropsiquiatr. 1999;57(1):51-5. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1999000100010
Filippi M, Rocca MA. Multiple sclerosis: monitoring long-term treatments in multiple sclerosis. Nat Rev Neurol. 2010;6(8):421-2. DOI: https://doi.org/10.1038/nrneurol.2010.88
Hobart JC, Riazi A, Lamping DL, Fitzpatrick R, Thompson AJ. Measuring the impact of MS on walking ability: the 12-Item MS Walking Scale (MSWS-12). Neurology. 2003;60(1):31-6. DOI: https://doi.org/10.1212/wnl.60.1.31
Hsueh IP, Lin JH, Jeng JS, Hsieh CL. Comparison of the psychometric characteristics of the functional independence measure, 5 item Barthel index, and 10 item Barthel index in patients with stroke. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2002;73(2):188-90. DOI: https://doi.org/10.1136/jnnp.73.2.188
Riberto M, Miyazaki MH, Jucá SSH, Sakamoto H, Pinto PPN, Battistella LR. Validação da Versão Brasileira da Medida de Independência Funcional. Acta Fisiatr. 2004;11(2):72-6. DOI: https://doi.org/10.5935/0104-7795.20040003
Silva GA, Schoeller SD, Gelbcke FL, Carvalho ZMA, Silva EMJP. Avaliação funcional de pessoas com lesão medular: utilização da Escala de Independência Funcional – MIF. Texto Contexto Enferm. 2012;21(4):929-36. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072012000400025
Pompeu SMAA, Moral CD, Pompeu JE, Yumi E. Perfil funcional dos pacientes atendidos no setor de fisioterapia neurológica do Promove São Camilo. Mundo Saúde: 2010; 34(2): 218-24.
Ribeiro SBF, Maia DF, Ribeiro JB, Cardoso FAG, Silva C. Clinical and epidemiological profile of patients with multiple sclerosis in Uberaba, Minas Gerais, Brazil. Arq Neuropsiquiatr 2011; 69(2A):184-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2011000200008
Negreiros AA, Sousa-Munõz RL, Oliveira BE, Nóbrega PV, Monteiro LL. Perfil clínico-epidemiológico de pacientes com diagnóstico de esclerose múltipla na cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Arq Neuropsiquiatr. 2015;73(9):741-5. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0004-282X20150111
Vasconcelos CCF, Damasceno A, Diniz DS, Figueira FFA. Critérios de progressão e falência terapêutica na Esclerose Múltipla. In: Frota ERC, Mendes MF, Vasconcelos CCF. Recomendações no tratamento da esclerose múltipla e neuromielite óptica. 2 ed. São Paulo: Omnifarma; 2016. p.185-216.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Acta Fisiátrica

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.