Perfil da força muscular isométrica em atletas de rugby em cadeira de rodas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v27i4a168538Palavras-chave:
Esportes para Pessoas com Deficiência, Cadeiras de Rodas, Força Muscular, Dinamômetro de Força MuscularResumo
Objetivo: Analisar os níveis de força muscular em atletas de rugby em cadeira de rodas (RCR). Método: A amostra foi composta por 10 atletas (homens) com lesão da medula espinhal em nível cervical (tetraplegia) com média de idade de 31,1±5,06 anos. Os atletas foram recrutados na equipe de RCR do Projeto de Atividade Motora e Esporte Adaptado da Universidade Estadual de Campinas (ADEACAMP/UNICAMP). Resultados: Para analisar os níveis de força muscular isométrica (flexão e extensão dos ombros e cotovelos) foi utilizado dinamômetro isométrico, enquanto ultrassom foi usado para avaliação da espessura muscular (flexores e extensores do cotovelo, ambos os lados), utilizando 7,3 MHz da sonda linear-matriz. Correlação ponto-bisserial foi utilizada para verificar a associação entre os níveis de força de acordo com a posição de jogo; enquanto a correlação de Spearman verificou a associação entre os níveis de força entre membros dominantes e não dominantes, além da relação músculo agonista versus antagonista. Ainda, o teste Mann Whitney U foi utilizado para comparar os jogadores titulares e reservas quanto à força e espessura muscular. Conclusão: Podemos concluir que quanto maior a classificação funcional, maiores são os valores de força voluntária isométrica máxima; e que a força isométrica tem correlação com o desempenho de atletas de RCR.
Downloads
Referências
International Wheelchair Rugby Federation. Manual de classificação da IWRF [texto na Internet]. Sheffield: IWRF; c2011 [citado 2016 Ago 11]. Disponível em: http://www.iwrf.com/resources/iwrf_docs/IWRF_Classification_Manual_3rd_Edition_rev-2011_%28Portuguese%29.pdf
International Wheelchair Rugby Federation. International rules for the sport of wheelchair rugby (Portuguese) [Text on the Internet]. Richmond: IWRF; c2015 [cited 2016 Aug 08]. Available from: http://www.iwrf.com/resources/iwrf_docs/Wheelchair_Rugby_International_Rules_2015_%28Portuguese%29.pdf
Machado ABM. Neuroanatomia funcional. Rio de Janeiro: Atheneu; 1986.
Taricco MA. Etiologia das lesões medulares. In: Greve JMD, Casallis MEP, Barros Filho TEP. Diagnostico e tratamento da lesão medula da espinhal. São Paulo: Roca; 2001. p. 1-8.
Valent L, Dallmeijer A, Houdijk H, Talsma E, van der Woude L. The effects of upper body exercise on the physical capacity of people with a spinal cord injury: a systematic review. Clin Rehabil. 2007;21(4):315-30. Doi: https://doi.org/10.1177/0269215507073385
Ribeiro Neto F, Guanais P, Lopes GH, Dornelas E, Campos Barbetta D, Coutinho AC, et al. Influence of Relative Strength on Functional Independence of Patients With Spinal Cord Injury. Arch Phys Med Rehabil. 2017;98(6):1104-12. Doi: https://doi.org/10.1016/j.apmr.2016.08.483
Nash MS. Exercise as a health-promoting activity following spinal cord injury. J Neurol Phys Ther. 2005;29(2):87-103. Doi: https://doi.org/10.1097/01.npt.0000282514.94093.c6
Pelletier CA, Hicks AL. Muscle fatigue characteristics in paralyzed muscle after spinal cord injury. Spinal Cord. 2011;49(1):125-30. Doi: https://doi.org/10.1038/sc.2010.62
Biering-Sørensen B, Kristensen IB, Kjaer M, Biering-Sørensen F. Muscle after spinal cord injury. Muscle Nerve. 2009;40(4):499-519. Doi: https://doi.org/10.1002/mus.21391
Thomas JR, Nelson JK, Silverman SJ. Métodos de pesquisa em atividade física. 6 ed. Porto Alegre: Artmed; 2012.
Bohannon RW. Reference values for extremity muscle strength obtained by hand-held dynamometry from adults aged 20 to 79 years. Arch Phys Med Rehabil. 1997;78(1):26-32. Doi: https://doi.org/10.1016/s0003-9993(97)90005-8
Reeves Reeves ND, Maganaris CN, Narici MV. Ultrasonographic assessment of human skeletal muscle size. Eur J Appl Physiol. 2004;91(1):116-8. Doi: https://doi.org/10.1007/s00421-003-0961-9
Abe T, DeHoyos DV, Pollock ML, Garzarella L. Time course for strength and muscle thickness changes following upper and lower body resistance training in men and women. Eur J Appl Physiol. 2000;81(3):174-80. Doi: https://doi.org/10.1007/s004210050027
Ogasawara R, Thiebaud RS, Loenneke JP, Loftin M, Abe T. Time course for arm and chest muscle thickness changes following bench press training. Interv Med Appl Sci. 2012;4(4):217-20. Doi: https://doi.org/10.1556/IMAS.4.2012.4.7
Campana MB. O rugbi em cadeira de rodas = aspectos tecnicos e taticos e diretrizes para seu desenvolvimento [Dissertação]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 2010.
Campos LFCC, Pena LGS, Gouveia RB, Gatti AMM, Paranhos VMS, Gorla JI. Rugby em cadeira de rodas: aspectos relacionados a caracterização, controle e avaliação. Conexões. 2013;11(4):72-89. Doi: https://doi.org/10.20396/conex.v11i4.8637591
Gouveia RB. Avaliação do desempenho anaeróbio de atletas de Rugby em cadeira de rodas [Dissertação]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 2013.
Morgulec-Adamowicz N, Kosmol A, Molik B, Yilla AB, Laskin JJ. Aerobic, anaerobic, and skill performance with regard to classification in wheelchair rugby athletes. Res Q Exerc Sport. 2011;82(1):61-9. Doi: https://doi.org/10.1080/02701367.2011.10599722
Goosey-Tolfrey V, Castle P, Webborn N, Abel T. Aerobic capacity and peak power output of elite quadriplegic games players. Br J Sports Med. 2006;40(8):684-7. Doi: https://doi.org/10.1136/bjsm.2006.026815
Sporner ML, Grindle GG, Kelleher A, Teodorski EE, Cooper R, Cooper RA. Quantification of activity during wheelchair basketball and rugby at the National Veterans Wheelchair Games: A pilot study. Prosthet Orthot Int. 2009;33(3):210-7. Doi: https://doi.org/10.1080/03093640903051816
Yilla AB, Sherril C. Validation the Beck Battery of quad Rugby skill tests. Adapt Phys Activ Q. 1998;15(2):155-67. Doi: https://doi.org/10.1123/apaq.15.2.155
Poulain M, Vinet A, Bernard PL, Varray A. Reproducibility of the Adapted Leger and Boucher Test for wheelchair-dependent athletes. Spinal Cord. 1999;37(2):129-35. Doi: https://doi.org/10.1038/sj.sc.3100774
Gorla JI, Costa e Silva AA, Costa LT, Campos LFCC. Validação da bateria "Beck" de testes de habilidades para atletas brasileiros de "rugby" em cadeira de rodas. Rev Bras Educ Fís Esporte. 2011;25(3):473-86. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1807-55092011000300011
Hartung GH, Lally DA, Blancq RJ. Comparison of treadmill exercise testing protocols for wheelchair users. Eur J Appl Physiol Occup Physiol. 1993;66(4):362-5. Doi: http://dx.doi.org/10.1007/BF00237783
Burns SP, Breuninger A, Kaplan C, Marin H. Hand-held dynamometry in persons with tetraplegia: comparison of make- versus break-testing techniques. Am J Phys Med Rehabil. 2005;84(1):22-9. Doi: https://doi.org/10.1097/01.phm.0000150790.99514.c6
Ishida Y, Carroll JF, Pollock ML, Graves JE, Leggett SH. Reliability of B-mode ultrasound for the measurement of body fat and muscle thickness. Am J Hum Biol. 1992;4(4):511-520. Doi: https://doi.org/10.1002/ajhb.1310040410
Hislop HJ, Montgomery J. Daniels and worthingham's muscle testing: techniques of manual examination. 6th ed. Philadelphia (PA): WB Saunders; 2002.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Acta Fisiátrica
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.