A intervenção do Fisiatra na terapêutica das incapacidades esfincterianas

Autores

  • Francivaldo Araújo da Silva Filho Hospital Geral do Estado de Alagoas
  • Alexandre Otílio Pinto Júnior Hospital Geral do Estado de Alagoas
  • Lorella Marianne Chiappetta Hospital Geral do Estado de Alagoas
  • Viviane Porangaba Sarmento Hospital Geral do Estado de Alagoas
  • Delane Henrique de Araújo Ramires Lima Hospital Geral do Estado de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v31iSupl.1a224978

Palavras-chave:

Incontinência Urinária, Incontinência Fecal, Reabilitação Neurológica, Incontinência Urinária de Urgência, Urologia

Resumo

A incontinência visceral pode ser dividida em urinária (IU) e/ou fecal definidas pela perda involuntária de urina e de fezes ou gases, respectivamente, em locais inadequados, podendo ocorrer em qualquer faixa etária, após a aquisição do controle esfincteriano. Tal temática, apesar de trazer sérias complicações à qualidade de vida do indivíduo, infelizmente, ainda recebe pouca atenção na assistência, nas publicações científicas e, muitas vezes, nas sociedades médicas. Dessa forma, a real prevalência das incontinências é subestimada. Nos dias atuais, a baixa investigação dessas perdas, pelos profissionais de saúde, e a quantidade limitada de queixas pelos indivíduos acometidos, dificultam as ações voltadas para sua prevenção. No Brasil, a prevalência é mais alta em mulheres do que em homens nas idades mais jovens, principalmente por causas anatômicas, e estima-se que entre 11 e 23% das mulheres sejam incontinentes. Entretanto, o risco de sofrer perdas urinárias aumenta com a idade, e a diferença na prevalência entre homens e mulheres diminui.

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Publicado

2024-04-30

Edição

Seção

Resumos Expandidos

Como Citar

1.
Silva Filho FA da, Pinto Júnior AO, Chiappetta LM, Sarmento VP, Lima DH de AR. A intervenção do Fisiatra na terapêutica das incapacidades esfincterianas. Acta Fisiátr. [Internet]. 30º de abril de 2024 [citado 9º de março de 2025];31(Supl.1):S1. Disponível em: https://periodicos.usp.br/actafisiatrica/article/view/224978