A intervenção do Fisiatra na terapêutica das incapacidades esfincterianas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v31iSupl.1a224978Palavras-chave:
Incontinência Urinária, Incontinência Fecal, Reabilitação Neurológica, Incontinência Urinária de Urgência, UrologiaResumo
A incontinência visceral pode ser dividida em urinária (IU) e/ou fecal definidas pela perda involuntária de urina e de fezes ou gases, respectivamente, em locais inadequados, podendo ocorrer em qualquer faixa etária, após a aquisição do controle esfincteriano. Tal temática, apesar de trazer sérias complicações à qualidade de vida do indivíduo, infelizmente, ainda recebe pouca atenção na assistência, nas publicações científicas e, muitas vezes, nas sociedades médicas. Dessa forma, a real prevalência das incontinências é subestimada. Nos dias atuais, a baixa investigação dessas perdas, pelos profissionais de saúde, e a quantidade limitada de queixas pelos indivíduos acometidos, dificultam as ações voltadas para sua prevenção. No Brasil, a prevalência é mais alta em mulheres do que em homens nas idades mais jovens, principalmente por causas anatômicas, e estima-se que entre 11 e 23% das mulheres sejam incontinentes. Entretanto, o risco de sofrer perdas urinárias aumenta com a idade, e a diferença na prevalência entre homens e mulheres diminui.
Downloads
Referências
Busato Junior WFS, Mendes FM. Incontinência urinária entre idosos institucionalizados: relação com mobilidade e função cognitiva. ACM Arq Catarin Med. 2007;36(4):49-55.
Jerez-Roig J, Souza DLB, Lima KC. Incontinência urinária em idosos institucionalizados no Brasil: uma revisão integrativa. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2013;16(4):865-879. Doi: https://doi.org/10.1590/S1809-98232013000400020
Gillibrand W. Management of faecal incontinence in the elderly: current policy and practice. Br J Community Nurs. 2016;21(11):554-556. Doi: https://doi.org/10.12968/bjcn.2016.21.11.554
Santos CRS, Santos VLCG. Epidemiologia das incontinências urinária e anal combinadas. Acta Paul Enferm.2009;22(3):328-30. Doi: https://doi.org/10.1590/S0103-21002009000300015
Carvalho MP, Andrade FP, Peres W, Martinelli T, Simch F, Orcy RB, et al. O impacto da incontinência urinária e seus fatores associados em idosas. Rev bras geriatr gerontol. 2014;17(4):721- 730. Doi: https://doi.org/10.1590/1809-9823.2014.13135
Roig JJ, Souza DLB, Lima KC. Incontinência urinária em idosos institucionalizados: prevalência e impacto na qualidade de vida. Fisioter Mov. 2015;28(3):583-96. Doi: https://doi.org/10.1590/0103-5150.028.003.AO17
International Continence Society. Recommendations of the International Scientific Committee: evaluation and treatment of urinary incontinence, pelvic organ prolapse and faecal incontinence. 4ª International Consultation on Incontinence; 2008; Paris. Paris: ICUD; 2009.
Lopes MHB, Higa R. Restrições causadas pela incontinência urinária à vida da mulher. Rev Esc Enferm USP. 2006;40(1):34-41. Doi: https://doi.org/10.1590/S0080-62342006000100005
Reis RB, Cologna AJ, Martins ACP, Paschoalin EL, Tucci Junior S, Suaid HJ. Incontinência urinária no idoso. Acta Cir Bras. 2003;18(supl 5):47-51. Doi: https://doi.org/10.1590/S0102-86502003001200018
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Acta Fisiátrica

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.