Perkinsus beihaiensis infectando a ostra Crassostrea rhizophorae em cultivo e em estoque natural na Baía de Camamu, Bahia, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v53i2p191-198Palavras-chave:
Bivalves, “Dermo”, Doenças, Ostreicultura, PerkinsioseResumo
Foi investigada a infecção de Perkinsus beihaiensis (Perkinsozoa) na ostra Crassostrea rhizophorae em um sistema de cultivo do tipo espinhel e em um estoque natural de ostras no manguezal adjacente ambos localizados no estado da Bahia, Nordeste do Brasil. As colheitas foram realizadas em outubro e novembro de 2012 e em janeiro de 2013. As ostras (n = 300) foram medidas, examinadas macroscopicamente quanto a sinais da infecção e submetidas às técnicas laboratoriais: histologia, ensaio em meio de cultivo de tioglicolato de Ray (RFTM), reação em cadeia da polimerase (PCR) e sequenciamento, que confirmou a identificação do patógeno. As análises histológicas e o RFTM mostraram, respectivamente, prevalência média de 93,3% e de 69%. A infecção foi geralmente leve ou muito leve. Não houve diferença significativa (p > 0,05) entre os ambientes em termos de prevalência ou severidade da infecção. Este é o primeiro registro de P. beihaiensis no estado da Bahia e o segundo em ostras do Brasil e América do Sul.
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