Detecção de Perkinsus marinus na ostra Crassostrea rhizophorae do sul da Bahia por análise proteômica

Autores

  • Thiago Ramos Pinto Universidade Estadual de Santa Cruz, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Laboratório de Moluscos Marinhos
  • Guisla Boehs Universidade Estadual de Santa Cruz, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Laboratório de Moluscos Marinhos
  • Wallace Felipe Blohem Pessoa Universidade Estadual de Santa Cruz, Laboratório de Proteômica do Centro de Biotecnologia e Genética
  • Mariane dos Santos Aguiar Luz Universidade Estadual de Santa Cruz, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Laboratório de Moluscos Marinhos
  • Helena Costa Universidade Estadual de Santa Cruz, Laboratório de Proteômica do Centro de Biotecnologia e Genética

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2016.104524

Palavras-chave:

“Dermo”, Doenças, Ostras, Perkinsiose

Resumo

Este estudo relata a presença do patógeno Perkinsus marinus, de notificação obrigatória à Organização Internacional de Epizootias (OIE) na ostra Crassostrea rhizophorae no sul da Bahia, via análise proteômica. Foram analisadas as ostras Crassostrea brasiliana de um cultivo em espinhel e C. rhizophorae de um manguezal adjacente, na localidade de Porto do Campo, Baía de Camamu, Bahia. As coletas (n = 100) foram efetuadas em outubro de 2012. Em laboratório, as ostras foram medidas e abertas para a retirada da carne, que foi macerada em gelo seco. Para a extração das proteínas, foi adotada a adaptação de um protocolo utilizado para mexilhões, após o que foi realizada a separação na primeira dimensão, por focalização isoelétrica (IEF). Os peptídeos foram transferidos para um Espectrômetro de Massas. Os espectros obtidos foram analisados no software ProteinLynx Global Server 4.2 e também pela ferramenta MASCOT (Matrix Science) e comparados com os bancos de dados do SWISSPROT e do NCBI, respectivamente. A identificação foi evidenciada por meio da beta-tubulina, homologia Perkinsus marinus ATCC 50983 e código da proteína no banco de dados NCBI = gi|294889481. Este é o primeiro registro de P. marinus na Bahia e o quarto no Brasil.

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Biografia do Autor

  • Thiago Ramos Pinto, Universidade Estadual de Santa Cruz, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Laboratório de Moluscos Marinhos
    PPG-Ciência Animal
  • Guisla Boehs, Universidade Estadual de Santa Cruz, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Laboratório de Moluscos Marinhos
    Professor Adjunto do Departamento de Ciências Biológicas da UESC; Professor Orientador do Quadro Permanente do Programa de Pós-Gradução (M/D) em Ciência Animal do DCAA, Área Medicina Veterinária
  • Wallace Felipe Blohem Pessoa, Universidade Estadual de Santa Cruz, Laboratório de Proteômica do Centro de Biotecnologia e Genética
    Laboratório de Proteômica do Centro de Biotecnologia e Genética (CBG)
  • Mariane dos Santos Aguiar Luz, Universidade Estadual de Santa Cruz, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Laboratório de Moluscos Marinhos
    PPG-Ciência Animal
  • Helena Costa, Universidade Estadual de Santa Cruz, Laboratório de Proteômica do Centro de Biotecnologia e Genética
    Laboratório de Proteômica do Centro de Biotecnologia e Genética (CBG)

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Publicado

2017-01-31

Edição

Seção

NOTA PRÉVIA

Como Citar

1.
Pinto TR, Boehs G, Pessoa WFB, Luz M dos SA, Costa H. Detecção de Perkinsus marinus na ostra Crassostrea rhizophorae do sul da Bahia por análise proteômica. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 31º de janeiro de 2017 [citado 22º de julho de 2024];53(4):1-4. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/104524