Origem do plexo braquial de mocós (Kerodon rupestris wied, 1820)

Autores

  • Jailson José Santana Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • José Fernando Gomes de Albuquerque Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Carlos Eduardo Bezerra de Moura Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Wirton Peixoto Costa Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Moacir Franco de Oliveira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Raimundo Alves Barreto Júnior Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Maria Angélica Miglino Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962003000600001

Palavras-chave:

Plexo braquial, Anatomia, Mocó

Resumo

O mocó, Kerodon rupestris, um mamífero roedor da família dos cavídeos muito parecido com preá, é um animal altamente adaptado às condições de calor e de escassez de água e de alimento, principalmente nos períodos das grandes secas que assolam periodicamente a região do semi-árido nordestino. Verifica-se que na literatura há escassez de dados referentes à anatomia funcional dos mocós e, em especial de trabalhos envolvendo a anatomia do sistema nervoso. Objetivando elucidar o comportamento anatômico do plexo braquial de mocó e com o propósito de contribuir para o desenvolvimento da neuroanatomia comparada, procedeu-se esta pesquisa, na qual foram utilizados dez animais adultos de diferentes idades (nove machos e uma fêmea) que vieram a óbito no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS) da Escola Superior de Agricultura de Mossoró-ESAM. Após a fixação em solução aquosa de formol a 10,00%, realizou-se a dissecação bilateral da origem dos plexos braquiais, sendo os resultados registrados em desenhos esquemáticos, e suas disposições agrupadas em tabelas para posterior análise estatística, fundamentada na freqüência percentual. Observando-se que o plexo braquial de mocó é resultante de comunicações estabelecidas, principalmente, entre os ramos ventrais dos três últimos nervos cervicais e dos dois primeiros nervos torácicos, havendo contribuição do quinto nervo cervical em 35,00% dos casos. O plexo braquial originou-se mais freqüentemente a partir de C6, C7, C8, T1 e T2, consiguando-se em 40,00% das dissecações.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Santana JJ, Albuquerque JFG de, Moura CEB de, Costa WP, Oliveira MF de, Barreto Júnior RA, et al. Origem do plexo braquial de mocós (Kerodon rupestris wied, 1820). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2003 [citado 22º de julho de 2024];40(6):391-6. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/11284