Estudos biológicos e imunológicos de cinco amostras brasileiras do vírus da raiva

Autores

  • Fernanda Bernardi Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto Biológico, Laboratório de Anatomia Patológica, São Paulo, SP
  • Antonio Albério de Barros Gomes Universidade Federal de Campina Grande, Departamento de Medicina Veterinária, Campina Grande, PB
  • Fumio Honmai Ito Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Leonardo José Richtzenhain Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Rodrigo Martins Soares Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Marcos Bryan Heinemann Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Adriana Cortez Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Sidney Mioshy Sakamoto Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Mossoró, RN
  • Paulo César Maiorka Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2005.26426

Palavras-chave:

Vírus da raiva, Estudos biológicos e imunológicos, Amostras brasileiras

Resumo

Estudou-se em camundongos aspectos do comportamento biológico de amostras brasileiras de virus rábico isoladas de cão, bovino, eqüino, morcegos hematófago e insetívoro. Observou-se transmissão oral em camundongos alimentados com cérebros infectados de morcego insetívoro (8,82%), cão (8,57%) e eqüino (3,03%). O período de incubação médio para todas as amostras foi de 6 dias após a inoculação intracerebral, com sintomas variando, desde hiperexitabilidade (amostra canina), paralisia progressiva principalmente de membros posteriores e maior duração do curso clínico até a morte (eqüino) e morte repentina, sem sintomas aparentes (morcego insetívoro). Pela imunoistoquímica detectou-se produção de IFN nos cérebros dos camundongos inoculados com amostra de bovino e morcego insetívoro, TNF e iNOS nos animais infectados com amostra de cão, bovino e morcego insetívoro e reação astrocitária com aumento da expressão de GFAP em todas as cinco amostras. A eficácia de 2 vacinas comerciais inativadas, uma nacional e outra importada, para a proteção contra a infecção experimental em camundongos foi avaliada através dos testes NIH e CDC, usando as amostras de campo para o desafio. Não houve diferença significativa entre o desempenho das vacinas, quando comparadas para um mesmo teste de potência e amostra de desafio sugerindo que não há necessidade de se produzir vacinas com amostras isoladas de campo.

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Publicado

2005-08-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Bernardi F, Gomes AA de B, Ito FH, Richtzenhain LJ, Soares RM, Heinemann MB, et al. Estudos biológicos e imunológicos de cinco amostras brasileiras do vírus da raiva. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de agosto de 2005 [citado 22º de julho de 2024];42(4):307-12. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/26426