Aspectos morfológicos da tuba uterina de cutias (Dasyprocta aguti, Mammalia: Rodentia)

Autores

  • Eunice Anita de Moura Fortes Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Morfologia, Teresina, PI
  • Maria Acelina Martins de Carvalho Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Morfofisiologia Veterinária, Teresina, PI
  • Mônica Marcos de Almeida Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Morfologia, Teresina, PI
  • Aírton Mendes Conde Júnior Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Morfologia, Teresina, PI
  • Nádia Expedita de Almeida Cruz Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Morfologia, Teresina, PI
  • Antônio Chaves de Assis-Neto Univesidade Estadual Paulista, Faculdade de Zootecnia, Dracena, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2005.26443

Palavras-chave:

Histologia, Tuba uterina, Cutia, Roedor

Resumo

Foi analisada a estrutura da tuba uterina de cutias utilizando-se três fêmeas adultas, oriundas do Núcleo de Estudos e Preservação de Animais Silvestres da Universidade Federal do Piauí. Após anestesia, foi realizada a eutanásia dos animais, em seguida, obtidos fragmentos da tuba uterina correspondentes às regiões cranial, média e caudal. Cortes de 3 a 5m de espessura foram corados pela Hematoxilina/Eosina e analisados e fotografados ao microscópio de luz. Foi evidenciado que, a parede da tuba uterina da cutia apresenta três camadas histologicamente distintas: mucosa, muscular e serosa, caracterizando as regiões infundíbulo, ampola e istmo. A mucosa, revestida por tecido epitelial simples colunar apresentando células ciliadas e não ciliadas, e, com grande quantidade de pregas em diferentes níveis. No epitélio de revestimento da mucosa do istmo, foram observadas áreas com células variando de cúbicas a pavimentosas. A luz do órgão, nas porções cranial e média, mostra-se bem maior e mais irregular que na porção caudal. A lâmina própria, constituída de tecido conjuntivo frouxo, desprovida de glândulas, e na região da ampola, torna-se mais estreita e bastante celularizada. A camada muscular, formada por fibras musculares lisas dispostas em uma subcamada circular interna e outra longitudinal externa. A serosa mostra-se bastante vascularizada. As tubas uterinas da cutia guardam muita semelhança com as dos demais mamíferos quanto aos aspectos microscópicos.

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Publicado

2005-04-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Fortes EA de M, Carvalho MAM de, Almeida MM de, Conde Júnior AM, Cruz NE de A, Assis-Neto AC de. Aspectos morfológicos da tuba uterina de cutias (Dasyprocta aguti, Mammalia: Rodentia). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de abril de 2005 [citado 22º de julho de 2024];42(2):130-4. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/26443