Dinâmica populacional canina no Município de Ibiúna-SP: estudo retrospectivo

Autores

  • Francisco Rafael Martins Soto Secretaria Municipal da Saúde, Centro de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, Ibiúna, SP
  • Fernando Ferreira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Sônia Regina Pinheiro Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Fernanda Nogari Secretaria Municipal da Saúde, Centro de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, Ibiúna, SP
  • Marcia Regina Risseto Secretaria Municipal da Saúde, Centro de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, Ibiúna, SP
  • Osana de Souza Secretaria Municipal da Saúde, Centro de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, Ibiúna, SP
  • Marcos Amaku Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia; Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.26497

Palavras-chave:

Populações animais, Eutanásia, Controle populacional de animais, Cães

Resumo

Foram estimados, neste estudo, parâmetros relacionados à dinâmica populacional canina no Município de Ibiúna, Estado de São Paulo, para animais domiciliados, recolhidos e eutanasiados, no período de 1998 a 2002. Os dados foram obtidos a partir de fichas de cães recolhidos e eutanasiados junto ao Departamento de Zoonoses do município e também através de censos da população canina domiciliada, com levantamentos feitos casa a casa, durante as campanhas anti-rábicas. Foi observado um aumento progressivo tanto do número de cães recolhidos quanto do número de cães eutanasiados. Os valores para a razão habitante/cão média no período foram 3,16:1, 7,67:1, e 3,91:1 para a zona rural, urbana e o município todo, respectivamente, com predominância de cães machos (70,10%) e sem raça definida (80,71%), na população canina domiciliada. O crescimento anual médio da população canina domiciliada foi de 16,69%, e a maioria dos cães encontrava-se na zona rural (82,93%). A eutanásia e o recolhimento de cães não se mostraram efetivos, nos moldes em que foram aplicados, como mecanismos de controle populacional canino em Ibiúna. Os parâmetros da população canina estimados neste estudo servirão de auxílio para a elaboração de programas de controle tanto da população canina quanto de zoonoses, neste município. Os resultados observados chamam a atenção para aspectos relacionados à posse responsável, e sobre a importância do papel dos proprietários de animais na solução do problema do abandono de cães.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2006-04-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Soto FRM, Ferreira F, Pinheiro SR, Nogari F, Risseto MR, Souza O de, et al. Dinâmica populacional canina no Município de Ibiúna-SP: estudo retrospectivo. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de abril de 2006 [citado 22º de julho de 2024];43(2):178-85. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/26497