Citotoxicidade do extrato alcaloidal das vagens de Prosopis juliflora Swartz. D.C. (Algaroba) em células gliais

Autores

  • Juliana Bentes Hughes Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde, Departamento de Biofunção, Laboratório de Neuroquímica e Biologia Celular, Salvador, BA
  • Victor Diógenes Amaral da Silva Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde, Departamento de Biofunção, Laboratório de Neuroquímica e Biologia Celular, Salvador, BA
  • Ana Rita Silva Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde, Departamento de Biofunção, Laboratório de Neuroquímica e Biologia Celular, Salvador, BA
  • Cleide dos Santos Souza Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde, Departamento de Biofunção, Laboratório de Neuroquímica e Biologia Celular, Salvador, BA
  • André Mário Mendes da Silva Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde, Departamento de Biofunção, Laboratório de Neuroquímica e Biologia Celular, Salvador, BA
  • Eudes da Silva Velozo Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Farmácia, Laboratório de Pesquisa em Matéria Médica, Salvador, BA
  • Maria José Moreira Batatinha Universidade Federal da Bahia, Escola de Medicina Veterinária, Departamento de Patologia e Clínica, Laboratório de Toxicologia, Salvador, BA
  • Maria de Fátima Dias Costa Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde, Departamento de Biofunção, Laboratório de Neuroquímica e Biologia Celular, Salvador, BA
  • Marcienne Tardy Université Paris XII, Faculté de Médicine, Paris
  • Ramon dos Santos El-Bachá Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde, Departamento de Biofunção, Laboratório de Neuroquímica e Biologia Celular, Salvador, BA
  • Silvia Lima Costa Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde, Departamento de Biofunção, Laboratório de Neuroquímica e Biologia Celular, Salvador, BA

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.26535

Palavras-chave:

Alkaloids, Astrocytes, Gliosis, Prosopis juliflora

Resumo

A Prosopis juliflora é amplamente utilizada na alimentação humana e de várias espécies animais, especialmente bovinos. Quadros de intoxicação por esta planta, nesta espécie, têm sido relatados, principalmente quando a mesma é oferecida como única fonte alimentar, desencadeando uma doença de sintomatologia nervosa. Neste estudo, objetivou-se avaliar os efeitos in vitro da fração de alcalóides totais (FA) extraída das vagens da Prosopis juliflora utilizando cultura primária de astrócitos obtidos do córtex cerebral de ratos como modelo de estudo. A avaliação da atividade mitocondrial pelo teste do MTT demonstrou a citotoxicidade em 30 µg/ml da FA após 24 h. As concentrações de 0,3 e 3 µg/ml da FA induziram um aumento da atividade mitocondrial, indicando reatividade celular. Testes imunocitoquímicos para a GFAP, principal proteína de citoesqueleto de astrócitos, revelaram alterações morfológicas nas células após tratamento com 0,3 e 3 µg/ml da FA por 72 h. Tais resultados são consoantes à análise desta proteína por westernblot, quando as culturas foram tratadas com 0,3 e 3 µg/ml da FA por 72 h, demonstrando interferências na regulação da expressão da GFAP. A expressão de vimentina não foi significativamente alterada em nenhuma das concentrações testadas. Estes resultados sugerem que os alcalóides da P. juliflora induzem a reatividade astrocitária, o que pode estar envolvido nos efeitos neurotóxicos providos pelo consumo desta planta.

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Publicado

2006-12-03

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Hughes JB, Silva VDA da, Silva AR, Souza C dos S, Silva AMM da, Velozo E da S, et al. Citotoxicidade do extrato alcaloidal das vagens de Prosopis juliflora Swartz. D.C. (Algaroba) em células gliais. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 3º de dezembro de 2006 [citado 22º de julho de 2024];43(supl.):50-8. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/26535