Anatomia do nervo isquiático em mocós (Kerodon rupestris WIED, 1820) aplicada a clínica de animais silvestres

Autores

  • Renata Celis dos Santos
  • José Fernando Gomes de Albuquerque Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Departamento de Ciências Animais, Mossoró, RN
  • Márcio César Vasconcelos Silva Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, Jaboticabal, SP
  • Carlos Eduardo Bezerra de Moura Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Biociências, Natal, RN
  • Roberto Sergio Nunes Chagas Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Departamento de Ciências Animais, Mossoró, RN
  • Roméria Rodrigues Barbosa Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Jaboticabal, SP
  • Maria Angélica Miglino Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.26574

Palavras-chave:

Anatomia, Nervo isquiático, Kerodon rupestris

Resumo

Para conhecer a origem do nervo isquiático de mocós (Kerodon rupestris WIED,1820) junto aos forames intervertebrais e a musculatura envolvida em seu trajeto, foram utilizados 10 animais adultos, oriundos do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (CEMAS-ESAM). Após o óbito natural, estes foram fixados em formol a 10%, e foram dissecados para exposição e visualização do nervo isquiático. Os resultados foram expressos em percentual. Foram verificadas variações na quantidade de vértebras lombares e sacrais. Cinco animais (50%) apresentaram sete vértebras lombares e três sacrais, dois (20%) apresentaram sete vértebras lombares e quatro sacrais, e dois (20%) apresentaram seis vértebras lombares e três sacrais. Um animal (10%) apresentou seis vértebras lombares e quatro sacrais. Portanto, a origem do nervo foi diferenciada. Cinco animais (50%) tiveram a participação de L7, S1, S2; dois animais (20%) L7, S1, com pequena contribuição de S2. Dois animais (20%), de L6, S1, S2; e um animal (10%), de L6, S1 com uma pequena contribuição de S2. A última raiz do nervo isquiático em todas as suas origens, contribuiu para a formação da primeira raiz do nervo pudendo. Constatou-se que ao longo de seu trajeto os nervos isquiáticos cederam ramos para os músculos glúteo médio, glúteo profundo, glúteo surpeficial, emitindo ramos musculares para o bíceps femoral ou da coxa, e para os músculos semimembranoso e semitendinoso, que continua com um tronco calibroso, originando os nervos fibular lateralmente, medialmente o tibial e caudalmente o cutâneo sural plantar lateral.

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Publicado

2006-10-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Santos RC dos, Albuquerque JFG de, Silva MCV, Moura CEB de, Chagas RSN, Barbosa RR, et al. Anatomia do nervo isquiático em mocós (Kerodon rupestris WIED, 1820) aplicada a clínica de animais silvestres. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de outubro de 2006 [citado 22º de julho de 2024];43(5):647-53. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/26574