Controle da Artrite-Encefalite Caprina, em um capril comercial endemicamente contaminado

Autores

  • Anee Valéria Mendonça Stachissini Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública, Botucatu, SP
  • José Rafael Modolo Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública, Botucatu, SP
  • Roberto Soares de Castro Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Medicina Veterinária, Recife, PE
  • Barbára Lima Simioni Leite Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública, Botucatu, SP
  • João Pessoa Araújo Júnior Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Botucatu, SP
  • Carlos Roberto Padovani Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Botucatu, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2007.26659

Palavras-chave:

Caprino, Lentivirus, Artrite-encefalite caprina, Controle

Resumo

A CAE é provocada por um lentivírus. Os animais infectam-se, principalmente, quando mamam colostro e/ou leite contaminados. Neste trabalho, propôs-se um plano de controle da CAE, sem que se sacrificassem as mães contaminadas. Utilizaram-se 39 cabritas, nascidas de mães soropositivas para a CAE. Após o nascimento, as cabritas foram isoladas das mães e alimentadas com colostro de cabras soronegativas, tratado termicamente, e com leite de cabra pasteurizado, até os dois meses. Submeteram-se todas as cabritas ao teste sorológico, trimestralmente, do nascimento aos 12 meses; segregaram-se as soropositivas do rebanho. O grupo controle consistiu de 12 cabritos, nascidos de cabras soropositivas, os quais permaneceram com suas mães. O procedimento de diagnóstico foi o mesmo, mas não foram segregados os positivos. Ao final de 12 meses, 34 (87%) animais do grupo experimental permaneceram soronegativos, com limites de confiança de 76% a 98%; nos animais do grupo controle, a taxa de negatividade acumulada foi de 17%, com limites de confiança entre 0% e 38%. Com esses resultados, conclui-se que o plano proposto é viável para garantir o controle da enfermidade, em rebanhos contaminados, ou seja, a não-adoção do mesmo pode levar à contaminação dos animais nascidos de cabras infectadas.

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Publicado

2007-02-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Stachissini AVM, Modolo JR, Castro RS de, Leite BLS, Araújo Júnior JP, Padovani CR. Controle da Artrite-Encefalite Caprina, em um capril comercial endemicamente contaminado. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de fevereiro de 2007 [citado 22º de julho de 2024];44(1):40-3. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/26659