Eletroforese de proteínas séricas de tartarugas cabeçudas (Caretta caretta) de vida livre e mantidas em cativeiro no litoral norte da Bahia

Autores

  • Thaís Torres Pires TAMAR-ICMBio, Mata de São João, BA
  • Gonzalo Rostan TAMAR-ICMBio, Mata de São João, BA
  • Thereza Cristina Calmon de Bittencourt Universidade Federal da Bahia, Escola de Medicina Veterinária, Departamento de Produção Animal, Salvador, BA
  • Maria Ângela Ornelas de Almeida Universidade Federal da Bahia, Escola de Medicina Veterinária, Departamento de Patologia e Clínicas, Salvador, BA
  • José Eugênio Guimarães Universidade Federal da Bahia, Escola de Medicina Veterinária, Departamento de Patologia e Clínicas, Salvador, BA

DOI:

https://doi.org/10.11606/S1413-95962008000700017

Palavras-chave:

Eletroforese, Proteína, Tartarugas cabeçudas

Resumo

Este trabalho objetivou a determinação e comparação do perfil eletroforético das proteínas séricas de tartarugas cabeçudas (Caretta caretta), fêmeas, de vida livre (n=20) que desovam no Litoral Norte da Bahia e daquelas mantidas em cativeiro (n=5) no Centro de Visitantes do Projeto Tamar-Ibama da Praia do Forte, Bahia, Brasil. Os valores obtidos para os animais de vida livre para as variáveis foram: proteína total de 3,84±0,56g/dL, albumina 1,39±0,30g/dL, alfa-1 e alfa-2 globulina 0,34±0,09g/dL e 0,42±0,22g/dL, beta globulina 0,57±0,26g/dL e gama globulina 1,16±0,30g/dL, e relação A:G de 0,58±0,16. Para os animais cativos estes valores foram de: proteína total 4,98±1,31g/dL, albumina 1,64±0,55g/dL, enquanto que para as frações alfa-1, alfa-2, beta e gama globulinas de 0,39±0,24g/dL, 0,68±0,44g/dL, 0,68±0,13g/dL e 1,59±0,31g/dL, respectivamente; e para a relação A:G de 0,49±0,08. Avaliando os resultados observaram-se diferenças estatísticas significativas (p<0,05) para os valores de proteína total onde os animais de cativeiro apresentaram níveis mais elevados, o que pode ser atribuído a alimentação rica em proteína oferecida, e para a gama globulina onde o grupo de vida livre obteve valores inferiores, possivelmente devido a uma imunodepressão relacionada ao estresse reprodutivo. Apesar destas diferenças o padrão eletroforético foi semelhante entre os grupos estudados.

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Publicado

2008-12-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Pires TT, Rostan G, Bittencourt TCC de, Almeida M Ângela O de, Guimarães JE. Eletroforese de proteínas séricas de tartarugas cabeçudas (Caretta caretta) de vida livre e mantidas em cativeiro no litoral norte da Bahia. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de dezembro de 2008 [citado 22º de julho de 2024];45(supl.):121-6. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/26739