Ocorrência de Sarcocystis spp. em gambás (Didelphis aurita e Didelphis albiventris) em regiões do Estado de São Paulo, Brasil

Autores

  • Renata Assis Casagrande Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, São Paulo, SP
  • Marina Oliveira Cesar Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, São Paulo, SP
  • Hilda Fátima de Jesus Pena Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Ticiana Zwarg Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Rodrigo Hidalgo Friciello Teixeira Zoológico Quinzinho de Barros Municipal, Sorocaba, SP
  • Adauto Luis Veloso Nunes Zoológico Quinzinho de Barros Municipal, Sorocaba, SP
  • Dafne do Valle Dutra de Andrade Neves Departamento de Parques e Áreas Verdes, São Paulo, SP
  • Marcelo Gomes Zoológico de São Bernardo do Campo, São Bernardo do Campo, SP
  • Fausto Quagglia Neto Zoológico de São Bernardo do Campo, São Bernardo do Campo, SP
  • Liliane Milanello Parque Ecológico do Tietê, São Paulo, SP
  • José Heizteman Fontenelle Orquidário de Santos, Santos, SP
  • Eliana Reiko Matushima Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2009.26755

Palavras-chave:

Gambá, Sarcocystis, São Paulo, Brasil

Resumo

O objetivo deste estudo foi de determinar a ocorrência de Sarcocystis spp. em D. albiventris e D. aurita em três regiões do Estado de São Paulo. Para tal, utilizou-se noventa e oito Didelphis mortos, sendo 66 D. aurita e 32 D. albiventris, e também 28 D. aurita e cinco D. albiventris vivos. O método de centrífugo-flutuação em solução de sacarose foi empregado para isolamento dos oocistos/esporocistos de Sarcocystis spp. do intestino delgado e das fezes. Encontrou-se Sarcocystis spp. no intestino delgado de 9,1% dos D. aurita (6/66), sendo que quatro destes também houve positividade nas fezes. Não houve diferença estatística significativa entre machos e fêmeas positivos (P= 0,522), e entre os positivos de diferentes origens do Estado de São Paulo (P= 0,627), quanto a ocorrência de Sarcocystis spp. Entretanto, houve diferença estatística significativa entre animais de vida livre e de cativeiro (P = 0.009), sendo que somente os de vida livre foram positivos. Entre adultos e filhotes positivos também houve diferença (P= 0,004), sendo os adultos mais parasitados que os filhotes. Das amostras provenientes dos 28 D. aurita vivos, encontrou-se Sarcocystis spp. em 7.1% (2/28) deles. Dos 32 D. albiventris, todos foram negativos para Sarcocystis spp. nas amostras de intestino delgado e fezes. Os cincos D. albiventris vivos também foram negativos. Sendo assim, pode-se observar que a ocorrência de Sarcocystis spp. em D. aurita e D. albiventris nestas três regiões do Estado de São Paulo é baixa para estas condições analisadas.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2009-04-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Casagrande RA, Cesar MO, Pena HF de J, Zwarg T, Teixeira RHF, Nunes ALV, et al. Ocorrência de Sarcocystis spp. em gambás (Didelphis aurita e Didelphis albiventris) em regiões do Estado de São Paulo, Brasil. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de abril de 2009 [citado 22º de julho de 2024];46(2):101-6. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/26755