Efeito de níveis crescentes de uréia na dieta de vacas leiteiras sobre a composição e rendimento de fabricação de queijos minas frescal

Autores

  • Adriana Augusto Aquino Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG
  • Kleber da Cunha Peixoto Junior Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, SP
  • Mirna Lúcia Gigante Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos, Campinas, SP
  • Francisco Palma Rennó Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal, Pirassununga, SP
  • Luis Felipe Prada e Silva Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal, Pirassununga, SP
  • Marcos Veiga dos Santos Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal, Pirassununga, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2009.26775

Palavras-chave:

Nitrogênio não protéico, Composição do leite, Qualidade do queijo, Nutrição

Resumo

O objetivo do trabalho foi avaliar a substituição do farelo de soja por níveis crescentes de uréia na dieta de vacas leiteiras e os seus efeitos sobre a composição e o rendimento de fabricação de queijo Minas Frescal. Para a fabricação dos queijos, foram utilizados 15 kg de leite, provenientes de nove vacas Holandesas em lactação, distribuídas em três quadrados latinos 3x3. Foram utilizadas três dietas: A) controle, formulada para suprir 100% das exigências de proteína bruta, proteína degradável no rúmen (PDR) e proteína não degradável no rúmen (PNDR), utilizando farelo de soja como principal fonte protéica; B) com a inclusão de 0,75% de uréia, em substituição parcial ao farelo de soja, e C) com inclusão de 1,5% de uréia, em substituição parcial ao farelo de soja. Todas as dietas foram isoenergéticas (1,53 Mcal/kg de energia líquida de lactação) e isonitrogenadas (16% de PB) e utilizaram cana-de-açúcar como volumoso. Quando analisados por regressão polinomial simples, os resultados da composição e da fração nitrogenada do leite pasteurizado não foram influenciados pelo nível de uréia na dieta, o mesmo ocorrendo com a composição (pH, umidade, gordura, matéria mineral, cloreto de sódio, proteína bruta, nitrogênio solúvel em pH 4,6 e em TCA 12%) e o rendimento de fabricação dos queijos. Com base nos resultados deste estudo, concluise que o uso de até 1,5% de uréia na alimentação de vacas em lactação não alterou a composição do leite pasteurizado, bem como a composição e o rendimento de fabricação de queijo Minas Frescal.

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Publicado

2009-08-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Aquino AA, Peixoto Junior K da C, Gigante ML, Rennó FP, Silva LFP e, Santos MV dos. Efeito de níveis crescentes de uréia na dieta de vacas leiteiras sobre a composição e rendimento de fabricação de queijos minas frescal. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de agosto de 2009 [citado 22º de julho de 2024];46(4):273-9. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/26775