Efeitos da fenilbutazona na cicatrização de feridas cutâneas experimentais em equinos

Autores

  • Carlos Alberto Hussni Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Botucatu, SP
  • Tanja Melanie Groh Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Botucatu, SP
  • Ana Liz Garcia Alves Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Botucatu, SP
  • Adalberto José Crocci Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Departamento de Bioestatística, Botucatu, SP
  • José Luiz de Mello Nicoletti Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Botucatu, SP
  • Marcos Jun Watanabe Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Botucatu, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2010.26824

Palavras-chave:

Cicatrização, Ferida, Fenilbutazona, Equinos

Resumo

No processo de cicatrização por segunda intenção de feridas cutâneas experimentalmente induzidas em equinos, avaliaram-se os efeitos da fenilbutazona e comparou-se a cicatrização entre as regiões torácica e lombar. Utilizaram-se dez equinos, dos quais se retirou fragmentos circulares de pele de dois centímetros de diâmetro das regiões lombares e torácicas direita e esquerda. Os equinos foram distribuídos em dois grupos, sendo o primeiro controle, recebendo água destilada a cada 12 horas, durante cinco dias. O outro grupo foi tratado com fenilbutazona (4,4 mg/kg) com o mesmo intervalo e período do grupo controle. As feridas foram tratadas diariamente com Líquido de Dakin, momentos quando se procederam as observações macroscópicas. A cada 72 horas procederam-se as mensurações das feridas. Para análise histológica realizou-se biópsias no sexto e décimo quinto dia. O tempo total de reparo das feridas no grupo tratado foi maior em aproximadamente 12 dias (37 dias para o grupo controle e 49 dias para o grupo tratado). Não se observou diferença significativa do tempo de cicatrização entre as feridas torácicas e lombares de um mesmo grupo. As avaliações macroscópicas e histopatológicas mostraram o efeito inibidor da fenilbutazona quando comparada com o grupo controle na cicatrização de feridas cutâneas por segunda intenção em equinos.

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Publicado

2010-08-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Hussni CA, Groh TM, Alves ALG, Crocci AJ, Nicoletti JL de M, Watanabe MJ. Efeitos da fenilbutazona na cicatrização de feridas cutâneas experimentais em equinos. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de agosto de 2010 [citado 22º de julho de 2024];47(4):262-7. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/26824