Comparação experimental entre enxertos autógenos de córnea e conjuntiva no reparo de ceratectomias superficiais em cães (Canis familiares, Linnaeus, 1758). Estudo clínico e morfológico

Autores

  • Mirian Siliane Batista de Souza Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR
  • José Luiz Laus Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal, SP
  • Adriana Morales Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Florêncio Figueiredo Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Ribeirão Preto, SP
  • Jaime dos Santos Maia Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal, SP
  • Victorio Valeri Instituto de Patologia e Citologia "Prof. Dr. Victório Vallen Ltda., Ribeirão Preto, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v34i4p225-231

Palavras-chave:

Córnea, Enxertos, Cirurgia, Transplante de córnea, Conjuntiva, Cães

Resumo

Foram estudadas ceratoplastias lamelares por enxertos autógenos frescos de córnea e de conjuntiva. Utilizaram-se 31 animais da espécie canina, adultos, machos ou fêmeas, clinicamente sadios. Realizaram-se ceratectomias superficiais com trépano de 5 mm de diâmetro na consecução de botões lamelares que incluíram epitélio e metade da espessura do estroma. Obtiveram-se os tecidos para as enxertias, a partir da córnea e da conjuntiva bulbar contralateral, que foram fixados à córnea trepanada com fio de seda oftálmica número 8-0, em pontos simples separados. A evolução dos enxertos foi avaliada aos 1, 2, 7, 15, 30 e 60 dias após a cirurgia. Os resultados mostraram edema, vasos neoformados, congestão, hemorragia, infiltrado de células polimorfo e mononucleares, que tenderam a ser tornar exíguos no decurso do tempo, e fibrose tardia. Aos 60 dias, as áreas de enxertia começaram a exibir transparência em pontos distintos. Não houve diferenças entre as técnicas estudadas. A microscopia eletrônica de varredura mostrou epitelização na zona dos enxertos, já aos dois dias da implantação. Aos 15 dias, notaram-se células pavimentosas nas regiões enxertadas. Aos 30 dias, as áreas mostraram-se morfologicamente similares às da córnea normal. Neste período, foram também encontrados granulomas de ponto. Aos 30 dias, puderam-se visualizar projeções citoplasmáticas semelhantes às da superfície da córnea normal. Com base nos achados clínicos e morfológicos, pode-se inferir que os procedimentos investigados mostraram-se similares.

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Publicado

1997-08-01

Edição

Seção

PATOLOGIA ANIMAL

Como Citar

1.
Souza MSB de, Laus JL, Morales A, Figueiredo F, Maia J dos S, Valeri V. Comparação experimental entre enxertos autógenos de córnea e conjuntiva no reparo de ceratectomias superficiais em cães (Canis familiares, Linnaeus, 1758). Estudo clínico e morfológico. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de agosto de 1997 [citado 22º de julho de 2024];34(4):225-31. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/50298