Efeitos comportamentais da exposição aguda ao gliposato em camundongos Balb/c machos e fêmeas

Autores

  • Andréia de Oliveira Joaquim Universidade Paulista, Instituto de Ciências da Saúde, São Paulo, SP
  • Helenice de Souza Spinosa Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, São Paulo, SP
  • Daclé Juliane Macrini Universidade Paulista, Instituto de Ciências da Saúde, São Paulo, SP
  • Paula Andreotti Rodrigues Universidade Paulista, Instituto de Ciências da Saúde, São Paulo, SP
  • Esther Lopes Ricci Universidade Presbiteriana Mackenzie, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Curso de Ciências Biológicas, São Paulo, SP
  • Thais Spaggiari Artiolli Universidade Presbiteriana Mackenzie, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Curso de Ciências Biológicas, São Paulo, SP
  • Natália Moreira Universidade Presbiteriana Mackenzie, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Curso de Ciências Biológicas, São Paulo, SP
  • Ivana Barbosa Suffredini Universidade Paulista, Instituto de Ciências da Saúde, São Paulo, SP
  • Maria Martha Bernardi Universidade Paulista, Instituto de Ciências da Saúde, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v49i5p367-376

Palavras-chave:

Comportamento animal, Dimorfismo sexual, Glifosato, Neurotoxicidade, Camundongo

Resumo

Neste trabalho investigou-se em camundongos BALB/c, machos e fêmeas, os efeitos comportamentais da exposição aguda a uma formulação comercial do glifosato (GF) em uma dose duas vezes maior que a dose sem efeito observado(NOAEL). A neurotoxicidade aguda ao GF foi determinada por meio da análise da atividade geral, de parâmetros sensoriais, psicomotores, do sistema nervoso central e autônomo em machos e fêmeas. Os efeitos exploratório, de ansiedade e depressão induzidos pelo GF foram observados no campo aberto, labirinto em cruz elevado e no teste da suspensão da cauda, respectivamente. O GF promoveu poucos sinais de neurotoxicidade. A capacidade exploratória de fêmeas foi reduzida no campo aberto. Nenhum sinal de ansiedade foi detectado tanto em machos como em fêmeas no labirinto em cruz elevado, porém, notou-se redução da exploratória neste aparelho. No teste de suspensão da cauda tanto as fêmeas como machos mostraram aumento no tempo de imobilidade. Não foi observado neste caso interação entre sexo e tratamento. Concluiu-se que a exposição ao dobro da dose da NOAEL do GF induziu poucos sinais de neurotoxicidade e poucos efeitos sexualmente dimórficos em camundongos machos e fêmeas.

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Publicado

2012-10-26

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Joaquim A de O, Spinosa H de S, Macrini DJ, Rodrigues PA, Ricci EL, Artiolli TS, et al. Efeitos comportamentais da exposição aguda ao gliposato em camundongos Balb/c machos e fêmeas. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 26º de outubro de 2012 [citado 22º de julho de 2024];49(5):367-76. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/51730