Arranjos configurados pelas vias bilíferas no fígado do avestruz (Struthio camelus)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v49i6p487-492Palavras-chave:
Sistema biliar, Avestruz, Fígado, Struthio camelus, GlândulaResumo
A ave avestruz (Struchio camelus) é originária da África, pertencendo a família das Ratitas. Seu valor zootécnico vem crescendo especialmente na região noroeste do Estado de São Paulo. Para a realização deste trabalho, utilizamos 20 peças de avestruz (Struthio camelus), machos e fêmeas, jovens e adultos, oriundos de criatórios da região noroeste do Estado de São Paulo. Após a abertura do trato gastrintestinal, ao longo da sua margem livre, escoamos as vias bilíferas mediante suaves massagens, canalizamos o ducto excretor, utilizando para tanto uma sonda flexível de polietileno de calibre compatível com a mencionada estrutura e, em seguida, injetamos por esta via Neoprene-látex “450” corado. Estas glândulas foram, a seguir, distendidas em base rígida, fixadas em solução de formol a 10%, esquematizadas e fotografadas. O ramo principal direito resulta do ramo lateral direito, ramo lobo quadrado e do ramo processo caudado em sete fígados. Em 13 peças, o ramo lateral direito é formado pelos ramos lateral direito e do processo caudado. O ramo esquerdo recebe os componentes oriundos do lobo lateral esquerdo e ramo do lobo medial esquerdo em todas as sete peças. Para ele, também aflui componente oriundo do lobo quadrado em 13 preparações e do processo caudado em sete fígados. Conclui-se que o fígado no avestruz não apresenta vesícula biliar, fazendo com que o ducto colédoco seja a única via de excreção da bile, resultando sempre da convergência do ducto hepático direito com o ducto hepático esquerdo.
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