Arranjos configurados pelas vias bilíferas no fígado do avestruz (Struthio camelus)

Autores

  • Ana Julia Silva e Alves Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba, SP
  • Wilson Machado de Souza Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba, SP
  • Nair Trevizan Machado de Souza Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba, SP
  • Adão Ângelo Custódio Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v49i6p487-492

Palavras-chave:

Sistema biliar, Avestruz, Fígado, Struthio camelus, Glândula

Resumo

A ave avestruz (Struchio camelus) é originária da África, pertencendo a família das Ratitas. Seu valor zootécnico vem crescendo especialmente na região noroeste do Estado de São Paulo. Para a realização deste trabalho, utilizamos 20 peças de avestruz (Struthio camelus), machos e fêmeas, jovens e adultos, oriundos de criatórios da região noroeste do Estado de São Paulo. Após a abertura do trato gastrintestinal, ao longo da sua margem livre, escoamos as vias bilíferas mediante suaves massagens, canalizamos o ducto excretor, utilizando para tanto uma sonda flexível de polietileno de calibre compatível com a mencionada estrutura e, em seguida, injetamos por esta via Neoprene-látex “450” corado. Estas glândulas foram, a seguir, distendidas em base rígida, fixadas em solução de formol a 10%, esquematizadas e fotografadas. O ramo principal direito resulta do ramo lateral direito, ramo lobo quadrado e do ramo processo caudado em sete fígados. Em 13 peças, o ramo lateral direito é formado pelos ramos lateral direito e do processo caudado. O ramo esquerdo recebe os componentes oriundos do lobo lateral esquerdo e ramo do lobo medial esquerdo em todas as sete peças. Para ele, também aflui componente oriundo do lobo quadrado em 13 preparações e do processo caudado em sete fígados. Conclui-se que o fígado no avestruz não apresenta vesícula biliar, fazendo com que o ducto colédoco seja a única via de excreção da bile, resultando sempre da convergência do ducto hepático direito com o ducto hepático esquerdo.

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Publicado

2012-12-11

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Alves AJS e, Souza WM de, Souza NTM de, Custódio A Ângelo. Arranjos configurados pelas vias bilíferas no fígado do avestruz (Struthio camelus). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 11º de dezembro de 2012 [citado 22º de julho de 2024];49(6):487-92. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/53945