Estudo da imunopatogenia das lesões no sistema nervoso central de cães naturalmente acometidos por leishmaniose visceral

Autores

  • Tatianna Frate Schwardt Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba, SP
  • Juliana Peloi Vides Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba, SP
  • Eveline Tozzi Braga Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba, SP
  • Acácio Duarte Pacheco Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba, SP
  • Hélio Langoni Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária, Botucatu, SP
  • Diego Generoso Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária, Botucatu, SP
  • Gisele Fabrino Machado Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba, SP
  • Márcia Dalastra Laurenti Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Patologia, São Paulo, SP
  • Mary Marcondes Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v49i6p442-451

Palavras-chave:

TCD3 , TCD4 , TCD8 , Macrófagos, Leishmania

Resumo

A Leishmaniose visceral em cães é descrita como uma doença de caráter crônico na qual os principais sintomas são perda progressiva de peso, caquexia e lesões dermatológicas. Recentemente, a doença tem sido relacionada com alterações neurológicas. Um total de 40 cães portadores de leishmaniose visceral foi dividido em dois grupos. O primeiro composto por cães sem sintomas neurológicos (n=30) e o segundo grupo composto por cães com sintomas neurológicos (n=10). Amostras de encéfalo foram coletadas e armazenadas em formalina tamponada, para realização de imunoistoquímica para a pesquisa de formas amastigotas de Leishmania (Leishmania) infantum chagasi, linfócitos T CD3+, CD4+ e CD8+ e macrófagos. A reação de imunoistoquímica não revelou formas amastigotas do parasita. Linfócitos T estavam presentes em 24/30 (80%) dos cães sem sintomas neurológicos e em todos os cães do segundo grupo (p=0,0011). Linfócitos CD4+ e CD8+ raramente foram observados, apresentando imunomarcação para CD4+ em 10/40 (25%) dos cães e em metade dos animais do grupo neurológico (p=0,0090). A presença de CD8+ foi detectada em 4/10 (40%) cães com doenças neurológicas (p=0,0021). Macrófagos foram observados em 38/40 (95%) cães, sem diferença estatística significante entre os dois grupos (p= 0,7664).

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Publicado

2012-12-11

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Schwardt TF, Vides JP, Braga ET, Pacheco AD, Langoni H, Generoso D, et al. Estudo da imunopatogenia das lesões no sistema nervoso central de cães naturalmente acometidos por leishmaniose visceral. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 11º de dezembro de 2012 [citado 22º de julho de 2024];49(6):442-51. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/54037