Emprego de escama de sardinha (Sardinella brasiliensis - STEIDACHNER, 1859), conservada em glicerina, em ceratoplastias lamelares experimentais em cães
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1413-95962000000100007Palavras-chave:
Córnea, Cães, Escama, Transplante de córnea, SardinhaResumo
Estudou-se experimentalmente a escama de sardinha (Sardinella brasiliensis) como substituto de córneas no reparo de ceratectomias superficiais em cães. Utilizaram-se 14 animais, machos e fêmeas, sem raça definida, com peso médio de 10 kg, considerados sadios. Analisaram-se, macro e microscopicamente, as córneas receptoras bem como o material implantado aos 1, 3, 7, 14, 30 e 60 dias de pós-operatório. As evidências clínicas para a enxertia lamelar mostraram fotofobia e blefarospasmo mais incidentes nos períodos iniciais e intermediários, com tendência à regressão nos tardios. Revelaram edema discreto e igualmente regressivo; neoformação vascular mais incidente nas fases intermediárias e pouco nas tardias. O estudo microscópico evidenciou quadro reacional compatível com "padrão benigno" a exemplo do que fora visto macroscopicamente. Ambos retrataram boa adesividade da "prótese", epitélio e estroma neoformados, sob e sobrepostos a ela. A transparência das córneas receptoras, junto às zonas de enxertia, manteve-se por 14 dias. Para a enxertia interlamelar, observou-se quadro reacional pouco significativo. Para ambas as enxertias, não foram observados sinais de extrusão do material implantado. A escama de sardinha pode ser empregada para fins tectônicos, com bons resultados em ceratoplastias lamelares em cães.Downloads
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Publicado
2000-01-01
Edição
Seção
MEDICINA VETERINÁRIA
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Como Citar
1.
Laus JL, Ferreira AL, Andrade AL de. Emprego de escama de sardinha (Sardinella brasiliensis - STEIDACHNER, 1859), conservada em glicerina, em ceratoplastias lamelares experimentais em cães. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2000 [citado 22º de julho de 2024];37(1):47-51. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/5847