Carcinogenese quimica por DMBA (7,12-dimethylbenzanthracene) em camundongos femeas BALB/c: novos fatos

Autores

  • Krishna Duro de Oliveira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia
  • Gabriela Uliana Avanzo Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia
  • Marcello Vannucci Tedardi Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia
  • Marcelo Monte Mór Rangel Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia
  • José Luis Avanzo Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia
  • Heidge Fukumasu Universidade de São Paulo, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos
  • Kurapati Venkata Kesava Rao Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia
  • Idércio Luiz Sinhorini Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia
  • Maria Lúcia Zaidan Dagli Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v52i2p125-133

Palavras-chave:

Carcinogênese, DMBA, Camundongos, Neoplasias pulmonares, Neoplasias de mama

Resumo

Hidrocarbonetos policíclicos e aromáticos são carcinógenos usados em modelos experimentais em roedores. Neste estudo, o carcinógeno DMBA (7,12-dimetilbenzantraceno) foi administrado por gavagem, diluído em óleo de milho, para camundongos BALB/c em doses hebdomadárias de 1 mg por animal por 1, 3, 6 ou 9 semanas. Os animais foram pesados e monitorados semanalmente até a morte. Os animais remanescentes foram eutanasiados com a idade de 53 semanas. Na necroscopia, fragmentos representativos das neoplasias foram colhidos e rotineiramente processados para exame histopatológico. De todos os animais que receberam DMBA, 68,57% desenvolveram algum tipo de tumor. Entre os 70 camundongos tratados com diferentes doses de DMBA, 22 (31,43%) desenvolveram neoplasias mamárias. O adenoacantoma foi o tumor mamário mais comumente diagnosticado (18,75%). Pulmões (15,71%), tecido linfoide (11,43%), estômago (7,14%) e pele (2,86%) foram também locais primários de desenvolvimento de neoplasias. Um terço (33,33%) dos camundongos que receberam 1 mg de DMBA desenvolveram neoplasias pulmonares. Portanto, a administração de DMBA foi considerada um modelo eficiente de carcinogênese em camundongos, especialmente para o estudo de neoplasias mamárias, quando a maior dose é utilizada, e de neoplasias pulmonares, quando utilizada a menor dose. Os modelos de carcinogênese química têm sido usados para diversos estudos na pesquisa em câncer, os resultados aqui apresentados mostram novos fatos para um modelo clássico de carcinogênese.

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Publicado

2015-06-30

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Seção

ARTIGOS

Como Citar

1.
Oliveira KD de, Avanzo GU, Tedardi MV, Rangel MMM, Avanzo JL, Fukumasu H, et al. Carcinogenese quimica por DMBA (7,12-dimethylbenzanthracene) em camundongos femeas BALB/c: novos fatos. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 30º de junho de 2015 [citado 22º de julho de 2024];52(2):125-33. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/59426