Origem e distribuição do nervo isquiático em ovinos sem raça definida

Autores

  • Bruno Gomes Vasconcelos Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba, SP
  • Márcia Carolina Domingues Santos Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Medicina Veterinária, Uberlândia, MG
  • Amilton Cesar dos Santos Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Diego Carvalho Viana Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Angelita das Graças de Oliveira Honorato Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Medicina Veterinária, Uberlândia, MG
  • Cheston César Honorato Pereira Universidade de Rio Verde, Rio Verde, GO
  • Vicente Borelli Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Frederico Ozanam Carneiro e Silva Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Medicina Veterinária, Uberlândia, MG

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v51i2p102-110

Palavras-chave:

anatomia, inervação, plexo lombossacral, pequenos ruminantes

Resumo

O presente trabalho estudou, por meio de dissecações, a origem e distribuição do nervo isquiático em 30 fetos de ovinos (Ovis aries) sem raça definida, machos ou fêmeas, obtidos de abortos, natimortos e mortes naturais de fêmeas gestantes de núcleos criatórios na região do Triângulo Mineiro, estado de Minas Gerais, Brasil. Injetou-se formaldeído a 10% por meio de canulação da aorta descendente torácica e, posteriormente, o material foi mantido submerso na referida solução por um período mínimo de 48 horas antes do início das dissecações. O nervo isquiático originou-se do ramo ventral do último nervo espinhal lombar, ora do sexto nervo espinhal lombar (L6), ora do sétimo (L7), quando presente, e dos ramos ventrais dos primeiro e segundo nervos espinhais sacrais (S1 e S2, respectivamente), podendo apresentar a contribuição do ramo ventral do terceiro nervo espinhal sacral (S3). O nervo isquiático cedeu ramos aos músculos: glúteo superficial, glúteo médio, glúteo acessório, glúteo profundo, gêmeo, quadrado femoral, adutor, bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso. Os ramos terminais do nervo isquiático foram os nervos tibial e fibular comum, tendo suas origens distalmente ao trocânter maior do fêmur. Estatisticamente, através da aplicação do teste de Wilcoxon (0,05), não houve diferenças significativas entre as frequências dos ramos musculares do nervo isquiático e os antímeros, independentemente do número de ramos musculares.

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Publicado

2014-09-23

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

1.
Vasconcelos BG, Santos MCD, Santos AC dos, Viana DC, Honorato A das G de O, Pereira CCH, et al. Origem e distribuição do nervo isquiático em ovinos sem raça definida. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 23º de setembro de 2014 [citado 22º de julho de 2024];51(2):102-10. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/77752