Avaliação clínica e laboratorial de cães com linfoma cutâneo tratados com lomustina

Autores

  • Amanda Resende Duarte Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Jéssica de Assis Marques Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Fabíola Soares Zahn Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Luiz Henrique de Araújo Machado Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v53i1p39-47

Palavras-chave:

CCNU, Linfoma cutâneo, Cães, Oncologia, Efeitos adversos

Resumo

O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar a resposta clínica de cães com linfoma cutâneo tratados com lomustina (CCNU) e identificar possíveis efeitos adversos e toxicidade durante o tratamento. Quinze cães, sendo 7 fêmeas e 8 machos, com idades entre 5 e 17 anos diagnosticados com linfoma cutâneo por avaliação histopatológica foram selecionados e tratados com lomustina na dose de 90 mg/m2 a cada três semanas. Os cães foram monitorados por avaliação hematológica e bioquímica sérica antes e durante o tratamento. A resposta parcial foi observada em 53,3% dos animais. Nenhum dos animais apresentou resposta completa e sete animais (46,6%) apresentaram progressão da doença. O tempo médio de sobrevida foi de 22 dias. As principais alterações hematológicas e bioquímicas observadas após o tratamento foram leucopenia (73,3%), trombocitopenia (60%) e anemia (46,1%). Sinais de toxicidade renal e hepática foram observados em 40% e 73,3% dos cães, respectivamente. Durante o tratamento foram afetados os parâmetros hematócrito, proteínas séricas totais, contagem de leucócitos, contagem de neutrófilos, creatinina sérica, ALT, GGT, fosfatase alcalina e densidade urinária. O uso de lomustina como monoterapia no tratamento do linfoma cutâneo canino foi efetivo; entretanto, efeitos adversos ocorreram e comprometeram a qualidade de vida da maioria dos animais neste estudo. Assim, sugere-se que doses mais baixas de lomustina sejam consideradas em estudos futuros. 

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Publicado

2016-04-12

Edição

Seção

ARTIGO COMPLETO

Como Citar

1.
Duarte AR, Marques J de A, Zahn FS, Machado LH de A. Avaliação clínica e laboratorial de cães com linfoma cutâneo tratados com lomustina. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 12º de abril de 2016 [citado 22º de julho de 2024];53(1):39-47. Disponível em: https://periodicos.usp.br/bjvras/article/view/84467