Avaliação da microinfiltração de selante oclusal em esmalte de dentes decíduos: efeito de diferentes técnicas de aplicação

Autores

  • Dayse Andrade Romão Universidade Federal de Alagoas
  • Marcos Aurélio Bomfim da Silva Universidade Federal de Alagoas
  • Larissa Silveira de Mendonça Fragoso Universidade Federal de Alagoas
  • Marilia Mattar de Amoêdo Campos Velo Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo
  • Fernanda Regina Ribeiro Santos Universidade de Pernambuco
  • Natanael Barbosa dos Santos Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2357-8041.clrd.2018.148897

Palavras-chave:

Cárie dentária, Dente decíduo, Prevenção primária

Resumo

Objetivos: Considerando que os dentes decíduos são mais propensos ao desenvolvimento de cárie dentária, este estudo teve como objetivo comparar o efeito de diferentes técnicas de aplicação de selante de fóssulas e fissuras, isoladas ou associadas, na microinfiltração de esmalte em molares de dentes decíduos. Materiais e métodos: dentes molares decíduos foram sele­cionados (n = 8) e receberam os seguintes tratamentos: 1) grupo controle: condicionamento ácido + selante; 2) ar abrasivo + condicionamento ácido + selante; 3) condicionamento ácido + adesivo + selante; 4) ar abrasivo + condicionamento ácido + adesivo + selante. Após o tratamento, os dentes foram imersos em água destilada a 37 °C por sete dias e então submetidos a termociclagem de 350 ciclos de banhos de água fria (5 °C) e quente (55 °C), com 30 segundos cada exposição. Posterior­mente, os dentes foram cobertos com um verniz – deixando exposta apenas a área selada, estendida por 1 mm –, imperme­abilizados com resina epóxica e imersos em solução de azul de metileno por 48 horas a 37 °C. Em seguida, os dentes foram seccionados vestíbulo-lingualmente e avaliados microscopicamente (aumento de 40×). Os resultados foram submetidos aos testes de Kruskal-Wallis e de Mann-Whitney (p < 0,05). Resultados: os grupos que receberam o adesivo antes da apli­cação do selante apresentaram o menor índice de microinfiltração. O grupo que recebeu ar abrasivo mais condicionamento ácido antes do selante mostrou microinfiltração mais extensa. Conclusões: nenhuma das técnicas utilizadas evitou comple­tamente a microinfiltração, entretanto a aplicação de adesivo pode ser a mais indicada.

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Biografia do Autor

  • Dayse Andrade Romão, Universidade Federal de Alagoas

    Departamento de Cariologia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil

  • Marcos Aurélio Bomfim da Silva, Universidade Federal de Alagoas

    Departamento de Materiais Dentários, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil

  • Larissa Silveira de Mendonça Fragoso, Universidade Federal de Alagoas

    Departamento de Dentística da Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil

  • Marilia Mattar de Amoêdo Campos Velo, Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo

    Departamento de Dentística, Endodontia e Materiais Odontológicos da Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, Bauru, SP, Brasil

  • Fernanda Regina Ribeiro Santos, Universidade de Pernambuco

    Departamento de Odontopediatria, na Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brasil

  • Natanael Barbosa dos Santos, Universidade Federal de Alagoas

    Departamento de Cariologia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil

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Publicado

2018-12-04

Edição

Seção

Artigos originais