Xerostomia na população idosa, do diagnóstico ao tratamento

revisão da literatura

Autores

  • Wladimir Gushiken de Campos Universidade de São Paulo
  • Camilla Vieira Esteves Universidade de São Paulo
  • Kaisermann Costa Universidade de São Paulo
  • Ana Carolina Porrio de Andrade Universidade de São Paulo
  • Carina Domaneschi Universidade de São Paulo
  • Celso Augusto Lemos Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2357-8041.clrd.2019.157759

Palavras-chave:

Xerostomia, Boca seca, Saliva

Resumo

A saliva é importante para a preservação e manutenção das condições fisiológicas normais dos tecidos bucais, e os fatores que influenciam sua diminuição estão associados ao risco de doenças bucais. Xerostomia é a sensação subjetiva de secura oral, que pode ser influenciada por fatores etiológicos, incluindo o uso de vários tipos de medicamentos, síndromes metabólicas e de Sjögren, irradiação de cabeça e pescoço, entre outros. Os métodos de tratamento para xerostomia variam e podem ser locais ou sistêmicos. O objetivo deste artigo é apresentar os resultados de uma revisão bibliográfica abordando a correlação entre xerostomia e sua incidência e prevalência na população idosa. Os resultados desta revisão destacam a importância do diagnóstico e do manejo adequado e descrevem brevemente as modalidades de tratamento e fatores etiológicos, como medicamentos, síndrome de Sjögren, síndrome metabólica e irradiação de cabeça e pescoço.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Wladimir Gushiken de Campos, Universidade de São Paulo

    Department of Oral Medicine, School of Dentistry, University of São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brazil.

  • Camilla Vieira Esteves, Universidade de São Paulo

    Department of Oral Medicine, School of Dentistry, University of São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brazil.

  • Kaisermann Costa, Universidade de São Paulo

    Department of Oral Medicine, School of Dentistry, University of São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brazil.

  • Ana Carolina Porrio de Andrade, Universidade de São Paulo

    Department of Dentistry, Hospital das Clínicas, University of São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brazil.

  • Carina Domaneschi, Universidade de São Paulo

    Department of Oral Medicine, School of Dentistry, University of São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brazil.

  • Celso Augusto Lemos, Universidade de São Paulo

    Department of Oral Medicine, School of Dentistry, University of São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brazil.

Referências

Abrantes JPM. A xerostomia no idoso [dissertação]. Porto: Universidade do Porto, 2014.

Turner MD, Ship JA. Dry mouth and its effects on the oral health of elderly people. J Am Dent Assoc. 2007;138 Suppl:15S-20S. doi: 10.14219/jada.archive.2007.0358.

Montenegro FLB, Pereira CMM, Marchini L, Nascimento DFF. Efeitos colaterais bucais dos medicamentos em idosos: um ponto muito importante para discussão pela equipe interdisciplinar de cuidados em saúde. Meeting de Função Oral do Idoso; 2004 Sep 2-4; Helsinki. Athens: ECG; 2004.

Feio M, Sapeta P. Xerostomia em cuidados paliativos. Acta. Med. Port. [Internet]. 2005 [cited 2019 Oct 17];18(6):459-66. Available from: http://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/1064

Proctor GB, Carpenter GH. Salivary secretion: mechanism and neural regulation. Monogr Oral Sci. 2014;24:14-29. doi: 10.1159/000358781.

Hopcraft MS, Tan C. Xerostomia: an update for clinicians. Aust Dent J. 2010;55(3):238-44. doi: 10.1111/j.1834-7819.2010.01229.x.

Orellana MF, Lagravère MO, Boychuk DG, Major PW, Flores-Mir C. Prevalence of xerostomia in population-based samples: a systematic review. J Public Health Dent. 2006;66(2):152-8. doi: 10.1111/j.1752-7325.2006.tb02572.x.

Porter SR, Scully C, Hegarty AM. An update of the etiology and management of xerostomia. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2004;97(1):28-46. doi: 10.1016/j.tripleo.2003.07.010.

Rosa LB, Zuccolotto MCC, Bataglion C, Coronatto EAS. Odontogeriatria – a saúde bucal na terceira idade. RFO UPF. 2008;13(2):82-6. doi: 10.5335/rfo.v13i2.599.

Koshy JM, John M, George P. Primary Sjögren syndrome. Natl Med J India. 2014;27(2):120.

Tremblay M, Brisson D, Gaudet D. Association between salivary pH and metabolic syndrome in women: a cross-sectional study. BMC Oral Health. 2012;12(1):40. doi: 10.1186/1472-6831-12-40.

Alexander C, Bader JB, Schaefer A, Finke C, Kirsch CM. Intermediate and long-term side effects of high-dose radioiodine therapy for thyroid carcinoma radioiodine treatment. J Nucl Med. 1998;39(9):1551-4.

Guggenheimer J, Moore PA. Xerostomia: etiology, recognition and treatment. J Am Dent Assoc. 2003;134(1):61-9. doi: 10.14219/jada.archive.2003.0018.

Pijpe J, Kalk WW, Bootsma H, Spijkervet FK, Kallenberg CG, Vissink A. Progression of salivary gland dysfunction in patients with Sjögren’s syndrome. Ann Rheum Dis. 2007;66(1):107-12. doi: 10.1136/ard.2006.052647.

Brosky ME. The role of saliva in oral health: strategies for prevention and management of xerostomia. J Support Oncol. 2007;5(5):215-25.

Côrte-Real IS, Figueiral MH, Campos JCR. As doencas orais no idoso – consideracões gerais. Rev. Port. Estomatol. Cir. Maxilofac. 2011;52(3):175-80. doi: 10.1016/j.rpemd.2011.05.002.

Rhodus NL, Bereuter J. Clinical evaluation of a commercially available oral moisturizer in relieving signs and symptoms of xerostomia in postirradiation head and neck cancer patients and patients with Sjogren’s syndrome. J Otolaryngol. 2000;29(1):28-34.

Silvestre FJ, Minguez MP, Suñe-Negre JM. Clinical evaluation of a new artificial saliva in spray form for patients with dry mouth. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2009;14(1):E8-E11.

Christersson CE, Lindh L, Arnebrant T. Film-forming properties and viscosities of saliva substitutes and human whole saliva. Eur J Oral Sci. 2000;108(5):418-25.

Strietzel FP, Martín-Granizo R, Fedele S, Lo Russo L, Mignogna M, Reichart PA, et al. Electrostimulating device in the management of xerostomia. Oral Dis. 2007;13(2):206-13. doi: 10.1111/j.1601-0825.2006.01268.x.

Braga FPF. Avaliação da acupuntura como método de tratamento preventivo e curativo de xerostomia decorrente da radioterapia [dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2006. doi: 10.11606/D.23.2006.tde-05052006-164329.

Blom M, Dawidson I, Angmar-Månsson B. The effect of acupuncture on salivary flow rates in patients with xerostomia. Oral Surgery Oral Med Oral Pathol. 1992;73(3):293-8. doi: 10.1016/0030-4220(92)90124-9.

Blom M, Lundeberg T. Long‐term follow‐up of patients treated with acupuncture for xerostomia and the influence of additional treatment. Oral Dis. 2000;6(1):15-24.

Simões A, de Campos L, de Souza DN, de Matos JA, Freitas PM, Nicolau J. Laser phototherapy as topical prophylaxis against radiation-induced xerostomia. Photomed Laser Surg. 2010;28(3):357-63. doi: 10.1089/pho.2009.2486.

Lopes CO, Mas JRI, Zângaro RA. Prevenção da xerostomia e da mucosite oral induzidas por radioterapia com uso do laser de baixa potência. Radiol. Bras. 2006;39(2):131-6. doi: 10.1590/S0100-39842006000200012.

Delli K, Livas C, Spijkervet FK, Vissink A. Internet information on xerostomia: what should patients expect? Oral Dis. 2015;21(1):83-9. doi: 10.1111/odi.12213.

Lopes FF, Silva LFG, Carvalho FL, Oliveira AEF. Estudo sobre xerostomia, fluxo salivar e enfermidades sistêmicas em mulheres na pós-menopausa. Rev. Gauch. Odontol. 2008;56(2):127-30.

Dawes C. How much saliva is enough for avoidance of xerostomia? Caries Res. 2004;38(3):236-40. doi: 10.1159/000077760.

Downloads

Publicado

2019-12-04

Edição

Seção

Revisão de literatura

Como Citar

Campos, W. G. de, Esteves, C. V., Costa, K., Andrade, A. C. P. de, Domaneschi, C., & Lemos, C. A. (2019). Xerostomia na população idosa, do diagnóstico ao tratamento: revisão da literatura. Clinical and Laboratorial Research in Dentistry. https://doi.org/10.11606/issn.2357-8041.clrd.2019.157759