O poeta enquanto ensaísta, modos de leitura: Manuel de Freitas e Al Berto
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v13i26p14-29Palabras clave:
Poesia contemporânea, Manuel de Freitas, Al Berto, Ensaio literário, CríticaResumen
Este artigo procura elaborar uma dialogia entre os papéis de crítico/ensaísta e poeta praticados por Manuel de Freitas. Destacamos, num primeiro momento, alguns elementos temáticos do interesse de Freitas enquanto ensaísta da obra poética de Al Berto, textos trazidos a público com os títulos Noite dos Espelhos e Me, Myself and I. Em seguida, procuramos discorrer sobre os pontos sublinhados e as dimensões que assumem na obra poética de Manuel de Freitas – ou seja, de ensaísta a poeta, as duas escritas estarão em diálogo. Levamos em consideração o próprio teor crítico de Freitas, seus protocolos de leitura e recepção de obras poéticas, além da retomada pontual de outros trabalhos críticos – nomeadamente Pedacinhos de Ossos e o prefácio à antologia Poetas sem qualidades. Em relação à sua obra poética, detemo-nos com mais afinco no livro Ubi Sunt, contudo não deixamos de mencionar outras produções.
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