Jorge de Sena, poeta: leitor do Surrealismo - por conta alheia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v16i32p24-42Palabras clave:
André Breton, Ensaios críticos, Jorge de Sena, Surrealismo portuguêsResumen
Jorge de Sena foi sobretudo poeta, e dessa sua condição essencial erigiu uma obra multifacetada, poliédrica e volumosa na qual avulta a sua profusão genológica que aponta para o intenso cuidado com que escreveu avidamente nos diversos e variados registros de escrita: I) a poesia – em seu diálogo interartes e com a tradição poética sobretudo medieval, renascentista e moderna –; II) a prosa de ficção – na forma do conto ou do romance de formação (inconcluso) –, III) a atividade tradutória, IV) a prática epistolar; o V) teatro, e por fim, VI) o ensaísmo crítico, sobre a qual deterei especial atenção, neste ensaio, cujo objetivo central é: a) ler criticamente os ensaios de Jorge de Sena acerca do Surrealismo (português), sobre o que escreveu de 1944 a 1977, de modo a rastrear a construção do seu pensamento crítico, em redor da aventura surrealista (e a surreal-abjeccionista) ao mesmo passo em que desenvolvia a sua própria obra poético-crítica.
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Referencias
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