INTERLÚDIO EUFÓRICO E FRAGMENTAÇÃO DO “EU”: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS ENTRE A “ODE TRIUNFAL” DE ÁLVARO DE CAMPOS E AS TESES FUTURISTAS DE MARINETTI
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v4i8p64-75Palavras-chave:
Fernando Pessoa, Álvaro de Campos, Ode Triunfal, Marinetti, FuturismoResumo
O presente artigo tem por objetivo analisar a segunda fase da poesia de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, com foco específico no estudo da Ode Triunfal, poema no qual o artista glorifica, em tom eufórico, as descobertas tecnológicas e científicas do mundo moderno. Nesse processo, Campos advoga em favor de um “eu” fragmentário, capaz de mimetizar o caráter prismático do turbilhão de sensações do mundo moderno, colocando-se como uma espécie de porta-voz do processo de despersonalização empreendido pelo próprio Pessoa. Diante disso, convém examinar tal produção, com foco num dos principais intertextos com os quais ela dialoga: as teses futuristas de F. T. Marinetti. Assim, procurar-se-ão apontar aproximações e distanciamentos entre o referido texto pessoano e as diretrizes vanguardistas traçadas pelo teórico italiano em seus principais panfletos combativos.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2012 Thiago Mio Salla
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O(s) autor(es) declara(m) automaticamente ao enviar um texto para publicação na revista Desassossego que o trabalho é de sua(s) autoria(s), assumindo total responsabilidade perante a lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, no caso de plágio ou difamação, obrigando-se a responder pela originalidade do trabalho, inclusive por citações, transcrições, uso de nomes de pessoas e lugares, referências histórias e bibliográficas e tudo o mais que tiver sido incorporado ao seu texto, eximindo, desde já a equipe da Revista, bem como os organismos editoriais a ela vinculados de quaisquer prejuízos ou danos.
O(s) autor(s) permanece(m) sendo o(s) detentor(es) dos direitos autorais de seu(s) texto(s), mas autoriza(m) a equipe da Revista Desassossego a revisar, editar e publicar o texto, podendo esta sugerir alterações sempre que necessário.
O autor(s) declara(m) que sobre o seu texto não recai ônus de qualquer espécie, assim como a inexistência de contratos editoriais vigentes que impeçam sua publicação na Revista Desassossego, responsabilizando-se por reivindicações futuras e eventuais perdas e danos. Os originais enviados devem ser inéditos e não devem ser submetidos à outra(s) revista(s) durante o processo de avaliação.
Em casos de coautoria com respectivos orientadores e outros, faz-se necessária uma declaração do coautor autorizando a publicação do texto.
Entende-se, portanto, com o ato de submissão de qualquer material à Revista Desassossego, a plena concordância com estes termos e com as Normas para elaboração e submissão de trabalhos. O não cumprimento desses itens ou o não enquadramento às normas editoriais resultará na recusa do material.