Por la inclusión del video en el psicoanálisis: espejito, espejito, qué ojos tan grandes tienes!
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i2p312-327Palabras clave:
video, psicoanálisis, autismo, ilusión, alienaciónResumen
Fundamentamos la función especular del vídeo en la clínica psicoanalítica infantil, especialmente en el autismo, volviendo a conceptos como alienación y ilusión. En Lacan, la especularidad comprende una imagen anticipada, ofrecida por el Otro, en la cual el bebé reconocese. Sin embargo, esta escena alienante sugiere un obstáculo, representado por la reina y Blancanieves: ¿qué espejo podría ofrecer una madre, considerando solo su propia belleza, incapaz de reconocer la propia belleza de su hija? En Winnicott, una ilusión ocurre en el espejo: cuando la madre ve al bebé, supone reconocer algo proprio en él. Tal ilusión ocurre en el video: las imágenes de las sesiones parecen hechos concernientes a la realidad del niño; después de revisar el video, atrapados en ilusión, reconocemos sus pequeñas producciones, incluso a simple vista.
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Referencias
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