Efectos del diagnóstico de psicopatología en la infancia para la relación madre-bebé
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i1p52-67Palabras clave:
intervención en el tiempo, psicoanálisis, psicopatología, relación madre-bebéResumen
Para el psicoanálisis, la constitución subjetiva se remonta a lo establecido en los encuentros y desajustes dentro de la familia, que originan un vínculo denominado relación madre-bebé. A partir de una investigación teórica, el artículo sustenta la hipótesis de que el establecimiento de un diagnóstico psicopatológico en el período inicial de la vida del bebé puede ocasionar problemas en el vínculo, relacionados tanto con la dificultad de la madre para el ejercicio de la función materna, como con la dificultad del bebé en respuesta al Otro materno. Así, al proponer una intervención en el tiempo con el bebé y los padres, el psicoanálisis permite construir una salida que implica recuperar esta relación, para fortalecer el vínculo y buscar un nuevo lugar para ese bebé en el deseo del Otro.
Descargas
Referencias
Campanário, I. S., & Pinto, J. M. (2006, dez.). O atendimento psicanalítico do bebê com risco de autismo e de outras graves psicopatologias. Uma clínica da antecipação do sujeito. Estilos da Clínica: Revista sobre a Infância com Problemas, 11(21), 150-169. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v11i21p150-169
Engel, D., Ghazzi, M. S., & Silva, H. C. da. (2014, dez.). Acompanhamento Terapêutico e a Relação Mãe-Bebê. Psicologia: Ciência e Profissão, 34(4), 1045-1058. doi: https://doi.org/10.1590/1982-370001022013
Ferreira, T. (2018). Pesquisa em psicanálise: a conversação e a entrevista clínica como ofertas de palavra – a aposta na invenção subjetiva. In T. Ferreira & A. Vorcaro (Orgs.). Pesquisa e psicanálise: do campo à escrita (pp. 129-151). Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora.
Freud, S. (2003). Projeto de uma psicologia. (O. Gabbi Jr., trad.). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1895).
Freud, S. (2004). À guisa de introdução ao narcisismo. In S. Freud, Escritos sobre a psicologia do inconsciente (L. A. Hanns, trad., Vol. 1, pp. 95-131). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1914).
Freud, S. (2016). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In S. Freud, Sigmund Freud: Obras Completas (P. C. de Souza, trad., Vol. 6, pp. 13-172). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1905).
Goretti, A. C. dos S, Almeida, S. F. C. de, & Legnani, V. N. (2014, dez.). A relação mãe-bebê na estimulação precoce: um olhar psicanalítico. Estilos da Clínica: Revista sobre a Infância com Problemas, 19(3), 414-435. Doi: http://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v19i3p414-435
Hanns, L. A. (1996). Dominar: Bewältigen. In Dicionário comentado do alemão de Freud (pp. 176-182). Rio de Janeiro: Imago.
Jerusalinsky, A. (2020). O amor precoce. In J. Jerusalinsky, & M. de S. de Mello (Orgs.). Quando algo não vai bem com o bebê: detecção e intervenções estruturantes em estimulação precoce (pp. 11-16). Salvador: Ágalma.
Klautau, P., & Faissol, K. (2016, abr.). Do Nebenmensch ao Unheimelich: a presença da alteridade no processo de constituição da subjetividade. Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana, 11(21), 66-76. Recuperado de http://www.isepol.com/asephallus/numero_21/pdf/6-Do_nebenmensch_ao_unheimelich.pdf
Lacan, J. (1998). O estádio do espelho como formador da função do eu. In J. Lacan, Escritos (V. Ribeiro, trad., pp. 96-103). Rio de Janeiro: Zahar. (Trabalho original publicado em 1949).
Lacan, J. (1998). O seminário sobre “A carta roubada”. In J. Lacan, Escritos (V. Ribeiro, trad., pp. 13-66). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1955).
Lacan, J. (1998). Conferência em Genebra sobre o sintoma. Opção Lacaniana, n. 23. São Paulo: EBP. (Apresentação oral em 1975).
Lacan, J. (1999). A metáfora paterna. In J. Lacan, O seminário, livro 5: as formações do inconsciente (pp. 186-164). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Apresentação oral em 1958).
Lacan, J. (2003). Nota sobre a criança. In J. Lacan, Outros escritos (V. Ribeiro, trad., pp. 369-370). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1969).
Laznik, M.-C. (2013). A voz da sereia: o autismo e os impasses na constituição do sujeito. Salvador: Ágalma.
Lo Bianco, A. C. (2003). Sobre as bases dos procedimentos investigativos em psicanálise. Psico-USF, Itatiba, 8(2), 115-123. doi : https://doi.org/10.1590/S1413-82712003000200003
Mannoni, M. (1985). A criança retardada e a mãe. São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1964).
Melo, M. de S. de, Moraes, D. B. de & Jerusalinsky, J. (2020). O autismo e o lugar dos pais na intervenção clínica com a primeira infância: ressignificações da história. In J. Jerusalinsky & M. de S. de Mello (Orgs.). Quando algo não vai bem com o bebê: detecção e intervenções estruturantes em estimulação precoce (pp. 70-89). Salvador: Ágalma.
Miller, J.-A. (2003). O rouxinol de Lacan. Recuperado de http://ea.eol.org.ar/03/pt/textos/txt/pdf/el_ruisenor.pdf
Miranda, M. P., Vasconcelos, R. N., & Santiago, A. L. B. (2006). Pesquisa em psicanálise e educação: a conversação como metodologia de pesquisa. Anais, 6. Psicanálise, Educação e Transmissão, 2006, São Paulo. Recuperado de http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000032006000100060&lng=en&nrm=abn
Misès, R., & Silva Junior, P. V. da. (2018). Categorias da CFTMEA – B. Eixo I Bebê (0 a 3 anos). Complementos do Eixo I Geral. In R. Misès & P. V. da Silva Júnior, Classificação francesa dos transtornos mentais da criança e do adolescente (pp. 108-115). São Paulo: Instituto Langage.
Neves, B. (2018). Subjetivação em risco: o advento do sujeito prescinde da condição do Outro? In A. M. R. Vorcaro, L. C. Santos, & A. de O. Martins (Orgs.). O bebê e o laço social: uma leitura psicanalítica (pp. 69-85). Belo Horizonte, MG: Ed. Artesã.
Passos, C. F., Neves, A. S., & Menezes, L. S. de. (2018, jul./set.). Prolegômenos do desamparo na psicanálise. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 21(3), 525-544. Doi: https://dx.doi.org/10.1590/1415-4714.2018v21n3p525.7
Pereira, M. E. C. (2018). Prefácio. In R. Misès & P. V. da Silva Júnior. Classificação francesa dos transtornos mentais da criança e do adolescente (pp. 09-17). São Paulo: Instituto Langage.
Priszkulnik, L. (1995). A criança e a psicanálise: o “lugar” dos pais no atendimento infantil. Psicologia USP, 6(2), 95-102. Doi: https://doi.org/10.1590/S1678-51771995000200006
Rezende, A. O., & Vorcaro, A. M. R. (2018). Os (des)encontros do infans com a linguagem. In A. O. Martins, L. C. Santos, & A. M. R. Vorcaro. O bebê e o laço social: uma leitura psicanalítica (pp. 45-68). Belo Horizonte: Ed. Artesã.
Roudinesco, E., & Plon, M. (1998). Hospitalismo. In Dicionário de psicanálise (pp. 356-357). Rio de Janeiro: Zahar.
Rosi, F. S.; & Lucero, A. (2018). Intervenção precoce x Estimulação precoce na clínica com bebês. Tempo Psicanalítico, 50(1), 174-193. Recuperado de https://tempopsicanalitico.com.br/index.php/tempopsicanalitico/article/view/324.
Santos, L. C., & Vorcaro, Â. M. R. (2016, ago.). Implicações da patologia e da hospitalização do bebê ao nascer: a contribuição da psicanálise e de seu método clínico. Estilos da Clínica: Revista sobre a Infância com Problemas, 21(2), 282-301. Doi: https://dx.doi.org/http//dx.doi.org/0.11606/issn.1981-1624.v21i2p282-301
Spitz, R. A. (2004). O primeiro ano de vida (3a ed.). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1965).
Teperman, D. W. (1999). Do desejo dos pais ao sujeito do desejo. Estilos da Clínica: Revista sobre a Infância com Problemas, 4(7), 151-158. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v4i7p151-158
Torres, R. (2011, jan./jun.) Indicações sobre a estrutura da ação específica freudiana: efeitos para o sujeito da psicanálise. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, 14(1), 61-76. doi: https://doi.org/10.1590/S1516-14982011000100005
Vorcaro, A. (2004). A criança na clínica psicanalítica. Rio de Janeiro: Companhia de Freud.
Vorcaro, A. (2010, dez.). Urgência subjetiva do neonato em UTI. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 13(4), 617-634. Doi: https://doi.org/10.1590/S1415-47142010000400006
Vorcaro, A. (2011). O efeito bumerangue da classificação psicopatológica da infância. In A. Jerusalinsky, & S. Fendrik (Orgs.). O livro negro da psicopatologia contemporânea (pp. 219-229). São Paulo: Via Lettera.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Vanessa Ayres Tibiriçá, Daniela Paula do Couto, Nayara Dias Mamede, Helena de Almeida Cardoso Caversan, Mardem Leandro Silva, Elizabeth Fátima Teodoro

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
O envio dos manuscritos deverá ser acompanhado de Carta à Comissão Executiva solicitando a publicação. Na carta, o(s) autor(es) deve(m) informar eventuais conflitos de interesse - profissionais, financeiros e benefícios diretos ou indiretos - que possam vir a influenciar os resultados da pesquisa. Devem, ainda, revelar as fontes de financiamento envolvidas no trabalho, bem como garantir a privacidade e o anonimato das pessoas envolvidas. Portanto, o(s) autor(es) deve(m) informar os procedimentos da aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética da instituição do(s) pesquisador(es) com o número do parecer.
O material deve ser acompanhado também de uma Declaração de Direito Autoral assinada por todo(s) o(s) autor(es) atestando o ineditismo do trabalho, conforme o seguinte modelo:
Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.