Effets du diagnostic de psychopathologie dans l'enfance sur la relation mère-bébé

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i1p52-67

Mots-clés :

intervention dans le temps, psychanalyse, psychopathologie, relation mère-bébé

Résumé

Pour la psychanalyse, la constitution subjective remonte à ce qui s’établit dans les rencontres et les décalages au sein de la famille, à l’origine d’un lien nommé relation mère-bébé. Sur la base d’une investigation théorique, l’article soutient l’hypothèse que l’établissement d’un diagnostic psychopathologique dans la période initiale de la vie du bébé peut entraîner des problèmes dans le lien, liés à la fois à la difficulté de la mère à exercer la fonction maternelle, et à une difficulté de le bébé en répondant à l’Autre maternel. Ainsi, en proposant une intervention dans le temps avec le bébé et les parents, la psychanalyse permet de construire une issue qui passe par la récupération de cette relation, afin de renforcer le lien et de chercher une nouvelle place pour ce bébé dans le désir de l’Autre.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographies de l'auteur

  • Vanessa Ayres Tibiriçá, Universidade do Estado de Minas Gerais

    Psicóloga. Universidade do Estado de Minas Gerais, Divinópolis, MG, Brasil.

  • Daniela Paula do Couto, Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Psicologia

    Doutoranda em Psicologia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 

  • Nayara Dias Mamede, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

    Pós-graduanda em Psicanálise, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.

  • Helena de Almeida Cardoso Caversan, Universidade Federal de São João del-Rei

    Mestranda em Psicologia, Universidade Federal de São João del-Rei, São João del-Rei, MG, Brasil.

  • Mardem Leandro Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

    Doutor em Psicologia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.

  • Elizabeth Fátima Teodoro, Universidade Federal de São João del-Rei

    Doutoranda em Psicologia, Universidade Federal de São João del-Rei, São João del-Rei, MG, Brasil.

Références

Campanário, I. S., & Pinto, J. M. (2006, dez.). O atendimento psicanalítico do bebê com risco de autismo e de outras graves psicopatologias. Uma clínica da antecipação do sujeito. Estilos da Clínica: Revista sobre a Infância com Problemas, 11(21), 150-169. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v11i21p150-169

Engel, D., Ghazzi, M. S., & Silva, H. C. da. (2014, dez.). Acompanhamento Terapêutico e a Relação Mãe-Bebê. Psicologia: Ciência e Profissão, 34(4), 1045-1058. doi: https://doi.org/10.1590/1982-370001022013

Ferreira, T. (2018). Pesquisa em psicanálise: a conversação e a entrevista clínica como ofertas de palavra – a aposta na invenção subjetiva. In T. Ferreira & A. Vorcaro (Orgs.). Pesquisa e psicanálise: do campo à escrita (pp. 129-151). Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora.

Freud, S. (2003). Projeto de uma psicologia. (O. Gabbi Jr., trad.). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1895).

Freud, S. (2004). À guisa de introdução ao narcisismo. In S. Freud, Escritos sobre a psicologia do inconsciente (L. A. Hanns, trad., Vol. 1, pp. 95-131). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1914).

Freud, S. (2016). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In S. Freud, Sigmund Freud: Obras Completas (P. C. de Souza, trad., Vol. 6, pp. 13-172). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1905).

Goretti, A. C. dos S, Almeida, S. F. C. de, & Legnani, V. N. (2014, dez.). A relação mãe-bebê na estimulação precoce: um olhar psicanalítico. Estilos da Clínica: Revista sobre a Infância com Problemas, 19(3), 414-435. Doi: http://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v19i3p414-435

Hanns, L. A. (1996). Dominar: Bewältigen. In Dicionário comentado do alemão de Freud (pp. 176-182). Rio de Janeiro: Imago.

Jerusalinsky, A. (2020). O amor precoce. In J. Jerusalinsky, & M. de S. de Mello (Orgs.). Quando algo não vai bem com o bebê: detecção e intervenções estruturantes em estimulação precoce (pp. 11-16). Salvador: Ágalma.

Klautau, P., & Faissol, K. (2016, abr.). Do Nebenmensch ao Unheimelich: a presença da alteridade no processo de constituição da subjetividade. Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana, 11(21), 66-76. Recuperado de http://www.isepol.com/asephallus/numero_21/pdf/6-Do_nebenmensch_ao_unheimelich.pdf

Lacan, J. (1998). O estádio do espelho como formador da função do eu. In J. Lacan, Escritos (V. Ribeiro, trad., pp. 96-103). Rio de Janeiro: Zahar. (Trabalho original publicado em 1949).

Lacan, J. (1998). O seminário sobre “A carta roubada”. In J. Lacan, Escritos (V. Ribeiro, trad., pp. 13-66). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1955).

Lacan, J. (1998). Conferência em Genebra sobre o sintoma. Opção Lacaniana, n. 23. São Paulo: EBP. (Apresentação oral em 1975).

Lacan, J. (1999). A metáfora paterna. In J. Lacan, O seminário, livro 5: as formações do inconsciente (pp. 186-164). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Apresentação oral em 1958).

Lacan, J. (2003). Nota sobre a criança. In J. Lacan, Outros escritos (V. Ribeiro, trad., pp. 369-370). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1969).

Laznik, M.-C. (2013). A voz da sereia: o autismo e os impasses na constituição do sujeito. Salvador: Ágalma.

Lo Bianco, A. C. (2003). Sobre as bases dos procedimentos investigativos em psicanálise. Psico-USF, Itatiba, 8(2), 115-123. doi : https://doi.org/10.1590/S1413-82712003000200003

Mannoni, M. (1985). A criança retardada e a mãe. São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1964).

Melo, M. de S. de, Moraes, D. B. de & Jerusalinsky, J. (2020). O autismo e o lugar dos pais na intervenção clínica com a primeira infância: ressignificações da história. In J. Jerusalinsky & M. de S. de Mello (Orgs.). Quando algo não vai bem com o bebê: detecção e intervenções estruturantes em estimulação precoce (pp. 70-89). Salvador: Ágalma.

Miller, J.-A. (2003). O rouxinol de Lacan. Recuperado de http://ea.eol.org.ar/03/pt/textos/txt/pdf/el_ruisenor.pdf

Miranda, M. P., Vasconcelos, R. N., & Santiago, A. L. B. (2006). Pesquisa em psicanálise e educação: a conversação como metodologia de pesquisa. Anais, 6. Psicanálise, Educação e Transmissão, 2006, São Paulo. Recuperado de http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000032006000100060&lng=en&nrm=abn

Misès, R., & Silva Junior, P. V. da. (2018). Categorias da CFTMEA – B. Eixo I Bebê (0 a 3 anos). Complementos do Eixo I Geral. In R. Misès & P. V. da Silva Júnior, Classificação francesa dos transtornos mentais da criança e do adolescente (pp. 108-115). São Paulo: Instituto Langage.

Neves, B. (2018). Subjetivação em risco: o advento do sujeito prescinde da condição do Outro? In A. M. R. Vorcaro, L. C. Santos, & A. de O. Martins (Orgs.). O bebê e o laço social: uma leitura psicanalítica (pp. 69-85). Belo Horizonte, MG: Ed. Artesã.

Passos, C. F., Neves, A. S., & Menezes, L. S. de. (2018, jul./set.). Prolegômenos do desamparo na psicanálise. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 21(3), 525-544. Doi: https://dx.doi.org/10.1590/1415-4714.2018v21n3p525.7

Pereira, M. E. C. (2018). Prefácio. In R. Misès & P. V. da Silva Júnior. Classificação francesa dos transtornos mentais da criança e do adolescente (pp. 09-17). São Paulo: Instituto Langage.

Priszkulnik, L. (1995). A criança e a psicanálise: o “lugar” dos pais no atendimento infantil. Psicologia USP, 6(2), 95-102. Doi: https://doi.org/10.1590/S1678-51771995000200006

Rezende, A. O., & Vorcaro, A. M. R. (2018). Os (des)encontros do infans com a linguagem. In A. O. Martins, L. C. Santos, & A. M. R. Vorcaro. O bebê e o laço social: uma leitura psicanalítica (pp. 45-68). Belo Horizonte: Ed. Artesã.

Roudinesco, E., & Plon, M. (1998). Hospitalismo. In Dicionário de psicanálise (pp. 356-357). Rio de Janeiro: Zahar.

Rosi, F. S.; & Lucero, A. (2018). Intervenção precoce x Estimulação precoce na clínica com bebês. Tempo Psicanalítico, 50(1), 174-193. Recuperado de https://tempopsicanalitico.com.br/index.php/tempopsicanalitico/article/view/324.

Santos, L. C., & Vorcaro, Â. M. R. (2016, ago.). Implicações da patologia e da hospitalização do bebê ao nascer: a contribuição da psicanálise e de seu método clínico. Estilos da Clínica: Revista sobre a Infância com Problemas, 21(2), 282-301. Doi: https://dx.doi.org/http//dx.doi.org/0.11606/issn.1981-1624.v21i2p282-301

Spitz, R. A. (2004). O primeiro ano de vida (3a ed.). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1965).

Teperman, D. W. (1999). Do desejo dos pais ao sujeito do desejo. Estilos da Clínica: Revista sobre a Infância com Problemas, 4(7), 151-158. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v4i7p151-158

Torres, R. (2011, jan./jun.) Indicações sobre a estrutura da ação específica freudiana: efeitos para o sujeito da psicanálise. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, 14(1), 61-76. doi: https://doi.org/10.1590/S1516-14982011000100005

Vorcaro, A. (2004). A criança na clínica psicanalítica. Rio de Janeiro: Companhia de Freud.

Vorcaro, A. (2010, dez.). Urgência subjetiva do neonato em UTI. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 13(4), 617-634. Doi: https://doi.org/10.1590/S1415-47142010000400006

Vorcaro, A. (2011). O efeito bumerangue da classificação psicopatológica da infância. In A. Jerusalinsky, & S. Fendrik (Orgs.). O livro negro da psicopatologia contemporânea (pp. 219-229). São Paulo: Via Lettera.

Téléchargements

Publiée

2022-04-30

Comment citer

Tibiriçá, V. A. ., Couto, D. P. do ., Mamede, N. D. ., Caversan, H. de A. C. ., Silva, M. L., & Teodoro, E. F. . (2022). Effets du diagnostic de psychopathologie dans l’enfance sur la relation mère-bébé. Styles De La Clinique. Revue Sur Les Vicissitudes De l’enfance, 27(1), 52-67. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i1p52-67