A importância da escrita na clínica do autismo

Auteurs

  • Leda Mariza Fischer Bernardino Universidade de São Paulo; Laboratório de Estudos e Pesquisas Psicanalíticas e Educacionais sobre a Infância

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v20i3p504-519

Résumé

O acompanhamento de crianças com autismo pode nos apontar uma relação direta com o campo simbólico pela via cognitiva, às vezes muito desenvolvida, outras vezes idiossincrática. Dessa forma, pode-se encontrar uma situação em que, contrariamente ao que se observa nas crianças de desenvolvimento dito padrão, é pela escrita e pela alfabetização que a criança considerada autista começa a ter possibilidades de comunicação com o outro. Se para Lacan a escrita é primeira em relação à fala, buscamos encontrar em conceitos como letra, significante e gozo um caminho de entendimento possível desse universo autístico tão enigmático, que possa nos trazer subsídios para a direção de tratamento dessas crianças.

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Publiée

2015-12-01

Numéro

Rubrique

Articles

Comment citer

Bernardino, L. M. F. (2015). A importância da escrita na clínica do autismo . Styles De La Clinique. Revue Sur Les Vicissitudes De l’enfance, 20(3), 504-519. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v20i3p504-519