Luto fetal: a interrupção de uma promessa

Auteurs

  • Helena Carneiro Aguiar Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
  • Sílvia Zornig Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v21i2p264-281

Mots-clés :

luto fetal, trabalho de luto, melancolia, psicanálise

Résumé

Este artigo se propõe a pensar sobre o trabalho subsequente à perda fetal, à luz da teoria psicanalítica. Compreendemos que esse luto contém particularidades importantes, tais como o não reconhecimento do entorno e o estatuto confuso do objeto perdido, comportando tanto um componente narcísico como um componente objetal. Refletiremos sobre algumas questões que surgem como obstáculos ao trabalho de luto e à introjeção da experiência vivida. Apontaremos como a melancolia pode, com frequência, constituir uma reação à perda fetal, aprisionando o sujeito numa busca incessante para recuperar o objeto perdido. Utilizaremos fragmentos clínicos a fim de ilustrar as questões apontadas.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Téléchargements

Publiée

2016-08-01

Numéro

Rubrique

Articles

Comment citer

Aguiar, H. C., & Zornig, S. (2016). Luto fetal: a interrupção de uma promessa. Styles De La Clinique. Revue Sur Les Vicissitudes De l’enfance, 21(2), 264-281. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v21i2p264-281