L'enfant, la parole et le jeu: liens possibles
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i1p99-114Mots-clés :
Enfant, Jeu, Parole, SymbolisationRésumé
Les psychologues et les psychanalystes pour enfants s'accordent à dire que le jeu est une activité courante dans les soins cliniques. Cependant, quelles seraient les spécificités de cette clinique et quelle serait la fonction de jouer dans les soins cliniques ? Partant du champ bibliographique d'auteurs dont l'orientation est la psychanalyse lacanienne, cet article entend expliquer la place du jeu dans les soins cliniques de l'enfant et son rapport avec les spécificités qui impliquent l'enfant, comme sujet de l'inconscient traversé par la parole. C'est par ce qu'il dit sur lui-même et sur le monde qui l'entoure, que l'enfant entre dans l'analyse, en utilisant le jeu comme support de la chaîne signifiante. Par ailleurs, le psychanalyste des enfants doit prêter attention aux nouveaux modes de de jouer et à leur relation avec les nouveaux symptômes - des réponses au réel de la contemporanéité.
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