Du mal-être lorsque l´on éduque: progression du dialogue entre psychanalyse et éducation
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i2p368-382Mots-clés :
éducation, psychanalyse, culture, autoritéRésumé
Cet article se penche sur les effets de la rencontre entre la psychanalyse et l’éducation, dont l’origine est à situer dans une période initiale des écrits de Freud, lorsque celui-ci concevait encore la prophylaxie des névroses par le biais d’une réforme de l’éducation et de la culture. Au regard de la théorisation de la pulsion de mort et de la compulsion de répétition, cet idéal se révéla une illusion. Sur la base d’études importantes dans le champ de la connexion psychanalyse-éducation, on propose ici une analyse de l’actuel scénario des idéaux qui entourent l’éducation, et notamment le pari visant, dans un cadre prétendument scientifique, à former des élèves cognitivement et émotionnellement idéaux. Ce parcours nous permet d’identifier une crise proportionnelle au volume de théories de l’éducation, ce qui justifie alors qu’on situe la psychanalyse comme voie privilégiée par laquelle il est possible de redimensionner les idéaux qui se posent dans ce champ
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
Balbo, G. (1992). Demanda e transferência. Educa-se uma criança? Boletim da Associação Psicanalítica de Porto Alegre. [S.l.: s.n.].
Bergès, J. & Balbo, G. (2001). A atualidade das teorias sexuais infantis (F, F, Settineri, trad). Porto Alegre: CMC. (Primeira públicação de apresentação oral realizada em 1997).
Dias, M. A. M. & Lemos, M. T. G de. (2010). O saber, o não-saber e suas consequências para as experiências institucionais. Revista Literal da Escola de Psicanálise de Campinas, (13), 187-194.
Dor, J. (1991). O pai e sua função em psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1989).
Freud, S. (1995). Estudos sobre a histeria. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão trad., Vol. I). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1895).
Freud, S. (1988). O esclarecimento sexual das crianças. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão trad., Vol. IX). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1907).
Freud, S. (1988a). Moral sexual “civilizada” e doença nervosa moderna. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão trad., Vol. IX). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1908).
Freud, S. (1988b). Sobre as teorias sexuais das crianças. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão trad., Vol. IX). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1908).
Freud, S. (1995). O interesse científico da psicanálise. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão trad., Vol. XIII). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1913).
Freud, S. (1988). Além do princípio do prazer. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão trad., Vol. XVIII). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1920).
Freud, S. (1988). Um estudo autobiográfico. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão trad., Vol. XX). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1925).
Freud, S. (1988). As resistências à psicanálise. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão trad., Vol. XIX). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1925).
Guimarães, C. H. M. M. (2006). A teoria sexual infantil e o discurso dos pais. Revista Literal da Escola de Psicanálise de Campinas, (9), 19-32.
Jones, E. (1979). Vida e obra de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, RJ: Zahar. (Trabalho original publicado em 1961).
Lajonquière, L. de (1999). Infância e ilusão (psico)pedagógica: escritos de psicanálise e educação. Petrópolis, RJ: Vozes.
Lajonquière, L. de (2010). Figuras do infantil: a psicanálise na vida cotidiana com as crianças. Petrópolis, RJ: Vozes.
Lebrun, J.-P. (2004). Um mundo sem limite: ensaio para uma clínica psicanalítica do social. Rio de Janeiro: Companhia de Freud. (Trabalho original publicado em 2001).
Lemérer, B. (1999). Algumas reflexões a partir do texto de Freud sobre as teorias sexuais infantis. A criança e o saber [número especial]. Letra Freudiana, 23.
Millot, C. (1995). Freud antipedagogo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1979).
Monteiro, E. A. (2016). Entre professor e aluno: um estudo psicanalítico sobre transferência. Campinas, SP: Mercado de Letras.
Pommier, G. (1999). O conceito psicanalítico de infância. In Trata-se uma criança. I Congresso Internacional de Psicanálise e suas conexões. Rio de Janeiro, RJ: Companhia de Freud.
Soler, C. (2005). O que Lacan dizia das mulheres. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 2003).
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Elisabete Aparecida Monteiro, Mariângela de Andrade Máximo Dias 2021

Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.
O envio dos manuscritos deverá ser acompanhado de Carta à Comissão Executiva solicitando a publicação. Na carta, o(s) autor(es) deve(m) informar eventuais conflitos de interesse - profissionais, financeiros e benefícios diretos ou indiretos - que possam vir a influenciar os resultados da pesquisa. Devem, ainda, revelar as fontes de financiamento envolvidas no trabalho, bem como garantir a privacidade e o anonimato das pessoas envolvidas. Portanto, o(s) autor(es) deve(m) informar os procedimentos da aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética da instituição do(s) pesquisador(es) com o número do parecer.
O material deve ser acompanhado também de uma Declaração de Direito Autoral assinada por todo(s) o(s) autor(es) atestando o ineditismo do trabalho, conforme o seguinte modelo:
Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.