Nuevas prácticas culturales y políticas públicas: la Ley del Fomento y las Fábricas de Cultura
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2017.126836Palabras clave:
Políticas culturales, Trabajo cultural, Activismo cultural, Cultura y capitalismo.Resumen
El artículo reúne los apuntes de dos investigaciones que analizan la forma en que actualmente constituyen las condiciones para llevar a cabo el trabajo con la cultura en el ámbito de dos políticas culturales en la ciudad de São Paulo. Con base en observaciones, entrevistas y análisis de documentos de la Ley de Fomento al Teatro (municipal) y el Programa Fábricas de Cultura (estatal), las reflexiones sugieren una afinidad de principios entre las dos políticas culturales: aspectos que funden, en un mismo modo de hacer cultura, tendencias de trabajo flexibles y compromiso político. El artículo agrupa estos aspectos comunes que guían la investigación, tratando de colocarlos en el contexto de los cambios más profundos que parecen reconfigurar el capitalismo contemporáneo y desplazar sentidos y formas del hacer cultural: su relación con las políticas públicas y la producción de públicos-objetivo; el enfoque antropológico y la incorporación de principios de la organización empresarial.
Descargas
Referencias
ABÍLIO, L. C. Dos traços da desigualdade ao desenho da gestão: trajetórias de vida e programas sociais na periferia de São Paulo. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
ABRAMO, H. O que é ser jovem?. In: POIESIS, Organização. Material de Apoio Pedagógico –. Unidade de Formação Cultural. Governo do Estado de São Paulo, 2014.
ABREU, J. L. Cultura e política: o caso do Programa "VAI" em São Paulo - 2004-2008. Tese (Doutorado), Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2010.
ARTE CONTRA A BARBÁRIE. Manifesto Arte contra a Barbárie. São Paulo, 1999. Disponível em: http://tinyurl.com/pybu4q9. Acesso em: 01 set. 2014.
BERNARDO, J. Democracia totalitária: teoria e prática da empresa soberana. São Paulo: Cortez, 2004.
BERNARDO, J.. Epílogo e prefácio (um testemunho presencial). História Social, Campinas, n. 17. 2. sem. 2009.
BOLAÑO, C. Indústria Cultural: informação e capitalismo. São Paulo: Hucitec/Polis, 2000.
BOTELHO, I. Dimensões da cultura e políticas públicas. São Paulo em Perspectiva. São Paulo, v. 14, n. 2, abr..⁄jun. 2001.
BOLTANSKI, L.; CHIAPELLO, È. O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.
COSTA, I. C.; CARVALHO, D. A luta dos grupos teatrais de São Paulo por políticas pú-blicas para a cultura. São Paulo: Cooperativa Paulista de Teatro, 2008.
D'ANDREA, T. P. A formação dos sujeitos periféricos: cultura e política na periferia de São Paulo. Tese (Doutorado) - Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
FUCHS, C. Class and exploitation on the Internet. In: Digital Labor. The Internet as playground and factory. New York: Trebor Scholz/Routledge, p. 211-224, 2013.
HARVEY, D. A arte de lucrar: globalização, monopólio e exploração da cultura. In: MORA-ES, D. (Org.). Por uma outra comunicação. Rio de Janeiro: Record, 2003.
LAVAL, C.; DARDOT, P. La nueva razón del mundo: ensayo sobre la sociedad neoliberal. Barcelona: Editora Gedisa S.A., 2013.
LEITE, A. E. O programa VAI e a cena cultural da periferia paulistana. In: SÃO PAULO, Secretaria Municipal de Cultura. Via Vai: percepções e caminhos percorridos. Secretaria Mu-nicipal de Cultura, São Paulo, 2012.
MARANHÃO, T. A. Governança mundial e pobreza: do Consenso de Washington ao consenso das oportunidades. Tese (Doutorado) - Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
MOREIRA, L. C. There is no alternative. In: DESGRANGES, F.; LEPIQUE, M. (Orgs.) Teatro e vida pública: o Fomento e os coletivos teatrais de São Paulo. São Paulo: Cooperativa Paulista de Teatro; Hucitec, 2012.
OLIVEIRA, Francisco de. Crítica da razão dualista. São Paulo: Boitempo Editorial, 2003.
PAOLI, M. C. O mundo indistinto: sobre gestão, violência e política. In: OLIVEIRA, F.; RIZEK, C. S. (Orgs.). A era da indeterminação. São Paulo, Boitempo, 2007.
PASQUINELLI, M. Guerra civil imaterial: protótipos de conflito dentro do capitalismo cognitivo. Lugar Comum, n. 25-26, p. 121-135, set. 2006.
PEREIRA, A. B. O programa vai às periferias: jovens e ações culturais na cidade de São Paulo. In: SÃO PAULO, Secretaria Municipal de Cultura. Via Vai: Percepções e caminhos percorridos. Secretaria Municipal de Cultura, São Paulo, 2012.
PUPO, M. L. Quando a cena se desdobra: as contrapartidas sociais. In: DESGRANGES, F.; LEPIQUE, M. (Orgs.). Teatro e vida pública: o Fomento e os coletivos teatrais de São Paulo. São Paulo: Cooperativa Paulista de Teatro; Hucitec, 2012.
RIZEK, C.. Políticas sociais e políticas de cultura: territórios e privatizações cruzadas. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, Natal, v. 15 n. 2, 2013.
RODRIGUES, M. A.; CARVALHO, S. Conversa de bastidores: transcrição de conversa na Cooperativa Paulista de Teatro. In: DESGRANGES, F.; LEPIQUE, M. (Orgs.). Teatro e vida pública: o Fomento e os coletivos teatrais de São Paulo. São Paulo: Cooperativa Paulista de Teatro/Hucitec, 2012.
SÃO PAULO (Estado); POIESIS. Plano de Trabalho da Poiesis – Contrato de Gestão nº07/2011. Unidade de Formação Cultural. Governo do Estado de São Paulo. 2014.
SÃO PAULO (Município). Legislação Municipal. Lei Nº 13.279, de 8 de janeiro de 2002. Disponível em: http://tinyurl.com/p66d57c. Acesso em: 11 jul. 2014.
SÃO PAULO, Secretaria Municipal de Cultura. Via Vai: percepções e caminhos percorridos. Secretaria Municipal de Cultura, São Paulo, 2012.
SMYTHE, D. Communications: blindspot of Western Marxism. Canadian Journal of Political and Social Theory, v.. 1, n. 3, Fall/Automne, 1977.
SMYTHE, D. On the audience commodity and its work. In: DURHAM, M.; KELL¬NER, D. (Orgs.). Media and Cultural Studies: keywords. Malden: Blackwell, 1981.
SOARES, M. H. A formação advinda do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo. In: DESGRANGES, F.; LEPIQUE, M. (Orgs.). Teatro e vida pública: o Fomento e os coletivos teatrais de São Paulo. São Paulo: Cooperativa Paulista de Teatro; Hucitec, 2012.
SOUZA, V. Políticas culturais em São Paulo e o Direito à Cultura. Políticas Culturais em Revista, n. 2 (5), 2012, p. 52-64.
TURINO, C. Entrevista com Célio Turino (concedida a Lia Calabre e Deborah Lima). Políticas Culturais em Revista, n. 2 (7), 2014, p. 282-285.
UNESCO. Mexico City Declaration on Cultural Policies. World Conference on Cultural Policies. Mexico City, 26 July-6 August 1982.
VENTURA, T. Notas sobre política cultural contemporânea. Revista Rio de Janeiro, n. 15, Rio de Janeiro, jan. ⁄ abr., 2005, p. 77-90.
VIEIRA, M. P. Reinventando sentidos para a cultura: uma leitura do papel normativo da Unesco através da análise da convenção para a promoção e a proteção para a diversidade das expressões culturais. Tese (Doutorado) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.
YÚDICE, G. A conveniência da cultura: usos da cultura na era global. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Aviso de derechos de autor/a
Al someter cualquier producción científica para la publicación en Extraprensa, el autor, de ahora en adelante, acepta licenciar su trabajo dentro de las atribuciones de Creative Commons, en la cual su trabajo podrá ser accedido y citado por otro autor en eventual trabajo, sin embargo, obliga la manutención de todos los autores que componen la obra integral, incluso aquellos que sirvieron de base para el primero.
Toda obra aquí publicada se encuentra titulada bajo las siguientes categorías de licencia Creative Commons (by/nc/nd):
Competencia (de todos los autores que componen la obra);
Uso no comercial en cualquiera de las hipótesis;
Prohibición de obras derivadas (el trabajo puede ser mencionado, sin embargo, no podrá ser reescrito por terceros);
Distribución, exhibición y copia ilimitada por cualquier medio, desde que no se genere costo financiero alguno.
En ninguna ocasión la licencia de Extraprensa podrá ser revertida para otro estándar, excepto una nueva actualización del sistema Creative Commons (a partir de la versión 3.0). En caso de no estar de acuerdo con esta política de Derecho de Autor, el autor no podrá publicar en este espacio, bajo pena de tener el contenido removido de Extraprensa.