Exposiciones blockbuster: mecenato privado y política cultural en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.153207Palabras clave:
exposiciones blockbuster, mecenazgo, política cultural, capitalismo financieroResumen
¿Cuál es el papel de las artes visuales en la sociedad contemporánea? ¿Cómo las determinaciones económicas se relacionan con la producción, distribución y fruición artística? ¿Cómo las políticas culturales fomentan la experiencia estética y qué sectores de la sociedad las impulsan?Estas son algunas de las preguntas que movilizan la reflexión en torno a las exposiciones internacionales de arte que aportan en Brasil desde la década de 1990 y que dinamizan el sector cultural provocando un fenómeno de visitación creciente en la historia brasileña. En este sentido, la propuesta de este trabajo es hacer un balance preliminar acerca de los aspectos políticos, económicos y sociales del arte, así como presentar algunas informaciones acerca de las exposiciones blockbuster para que sean identificadas interfaces de la circulación de esos eventos artísticos con el contexto contemporáneo.
Descargas
Referencias
AMARAL, A. Bienais ou Da impossibilidade de reter o tempo. REVISTA USP, São Paulo, n.52, dezembro/fevereiro 2001-2002.
______. (Org.). Pinacoteca do Estado. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.
ARRUDA, M. A. N. Metrópole e Cultura: São Paulo no meio século XX. Bauru: Edusc, 2001.
______. A política cultural: regulação estatal e mecenato privado. Revista Tempo Social – USP. São Paulo, Novembro 2003, v.15, n.2.
BENHAMOU, F. A Economia da Cultura. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2007.
BOBBIO, N. Dicionário de política. Brasília. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1ª ed. 1998.
BOLAÑO, C.; GOLIN, C.; BRITTOS, V. Economia da arte e da cultura. São Paulo: Itaú Cultural; São Leopoldo: Cepos/Unisinos; Porto Alegre: PPGCOM/UFRGS; São Cristóvão: Obscom/UFS, 2010.
BRASIL. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Políticas sociais: acompanhamento e análise. Vinte anos da Constituição. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, 2009. v. 2, Cultura, p. 227-281.
CALABRE, L. Políticas culturais no Brasil: balanços e perspectivas. Trabalho apresentado no III ENECULT – Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, realizado entre os dias 23 a 25 de maio de 2007, na Faculdade de Comunicação/UFBA, Salvador – Bahia – Brasil.
CÉLÉRIER, P. P. Quando os museus viram mercadoria. Le Monde Diplomatique Brasil, Fevereiro, 2007. In http://diplomatique.org.br/quando-os-museus-viram-mercadoria/ Acesso em 25/03/2017.
CHONG, D. Arts Management. London: Routledge, 2007.
COSTA, I.F. Marketing Cultural. São Paulo: Atlas, 2004.
DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2017.
DRUMMOND, K. The migration of arte from museum to market: Consuming Caravaggio. Marketing Theory, v.6; n.85, 2006, p.85-105.
DURAND, J.C. Cultura como objeto de política pública. São Paulo em Perspectiva, 15 (2), 2001.
FEIJÓ, M. C. O que é política cultural. Coleção Primeiros Passos. Ed. Brasiliense: São Paulo, 1983.
HARVEY, D. A arte de lucrar: globalização, monopólio e exploração da cultura. In. Por uma outra comunicação. MORAES, D.(organizador). Editora Record. Rio de Janeiro-São Paulo, 2005, p.139-171.
______. A acumulação via espoliação. In: O novo imperialismo. São Paulo. 2ªed. Ed. Loyola, 2005.
HASCKELL, F. Patrons and painters. New Haven and London: Yale University Press, 1980.
______. The ephemeral museum old master paitings and the use of the arte exhibition. Yale University Press, 2000.
HAUSER, A. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
KOTLER, P. Princípios de Marketing. 12.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
MARQUES, L. A Bienal e o novo sistema das artes. REVISTA USP, São Paulo, n.52, dezembro/fevereiro 2001-2002.
PILÃO, V. As diferentes formas de inserção da cultura no processo de acumulação de capital: a particularidade brasileira. Tese (Doutorado em Ciências Sociais). Marília: UNESP, 2017.
PINHO, D. B. A Arte como Investimento: a dimensão econômica da pintura. São Paulo: Nobel; Edusp, 1988.
REIS, A.C.F. Marketing Cultural e Financiamento da Cultura. São Paulo: Pioneira Thomson, Learning, 2003.
RUA, M.G Políticas Públicas. Departamento de Administração, UFSC – Florianópolis, 2012. Acessado em http://www.academia.edu/11259556/Politicas_Publicas_-_Maria_das_Gra%C3%A7as_Rua 23/03/2017.
SANTOS, Myrian S. Museus brasileiros e política cultural. In. Revista Brasileira de Ciências Sociais. Vol.19, nº55.
SHIRAI, M. O ano das exposições blockbusters no Brasil. In Apsis Consultoria de Valor. Disponível em :https://www.apsisconsultoria.com.br/blog/noticias/o-ano-das-exposicoes-blockbusters-no-brasil/
SUANO, M. O que é museu. São Paulo. Ed. Brasiliense, 1986.
TRIGO, L. A Grande Feira: uma reação ao vale-tudo na arte contemporânea. São Paulo: Civilização Brasileira, 2009.
WILLIAM, R. Cultura e materialismo. São Paulo: Editora UNESP, 2011.
WU, C.T. Privatização da cultura. A intervenção corporativa nas artes desde os anos 80. São Paulo: Boitempo Editorial/SESCSP, 2006.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Aviso de derechos de autor/a
Al someter cualquier producción científica para la publicación en Extraprensa, el autor, de ahora en adelante, acepta licenciar su trabajo dentro de las atribuciones de Creative Commons, en la cual su trabajo podrá ser accedido y citado por otro autor en eventual trabajo, sin embargo, obliga la manutención de todos los autores que componen la obra integral, incluso aquellos que sirvieron de base para el primero.
Toda obra aquí publicada se encuentra titulada bajo las siguientes categorías de licencia Creative Commons (by/nc/nd):
Competencia (de todos los autores que componen la obra);
Uso no comercial en cualquiera de las hipótesis;
Prohibición de obras derivadas (el trabajo puede ser mencionado, sin embargo, no podrá ser reescrito por terceros);
Distribución, exhibición y copia ilimitada por cualquier medio, desde que no se genere costo financiero alguno.
En ninguna ocasión la licencia de Extraprensa podrá ser revertida para otro estándar, excepto una nueva actualización del sistema Creative Commons (a partir de la versión 3.0). En caso de no estar de acuerdo con esta política de Derecho de Autor, el autor no podrá publicar en este espacio, bajo pena de tener el contenido removido de Extraprensa.