TOMADA DE DECISÃO RACIONAL E EXPERIENCIAL NO PROJETO DE PRODUTOS
DOI:
https://doi.org/10.11606/gtp.v13i1.137621Palabras clave:
Tomada de Decisão no Design, Intuição no Design, Design de Produto, Inventário Racional-ExperimentalResumen
Diversos estudos referentes à tomada de decisão permitem observar que profissionais utilizam um dos dois sistemas para definir seus projetos: o racional (sistema inferencial ou analítico que opera através de regras de raciocínio, relativamente livres de emoção) ou experiencial/intuitivo (aprendizagem ou sistema automático que está intimamente associado a elementos emocionais). Profissionais de áreas relacionadas à criatividade podem muitas vezes precisar tomar decisões sem muitos dados concretos, necessitando utilizar sua intuição. Com isso em mente, este artigo apresenta um estudo cujo objetivo é avaliar o processo de tomada de decisão de designers de produto em comparação a outros profissionais que atuam na mesma área (engenheiros e arquitetos). Com esse propósito, foi utilizado o Inventário Racional-Experimental (Rational-Experiential Inventory). De forma geral, os resultados mostraram uma diferença significativa entre engenheiros e outros profissionais: eles tomam decisões baseando-se em um sistema mais racional e menos experiencial do que arquitetos e designers, mas diferenças consistentes entre designers e arquitetos não foram identificadas.
Descargas
Referencias
BAXTER, M. R. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. Tradução Itiro lida. São Paulo: Edgard Blücher, 2011.
BONSIEPE, G. Metodologia experimental: desenho industrial. Brasília, DF: CNPq; Coordenação Editorial, 1984.
CACIOPPO, J. T et. al. Central and peripheral routes to persuasion: an individual difference perspective. Journal of Personality and Social Psychology, Washington, DC, v. 51, n. 5, p. 1032-1043, 1986.
DORST, K. The problem of design problems. In: DESIGN THINKING RESEARCH SYMPOSIUM, 6., 2003. Proceedings… Sydney: Sydney University of Technology, 2003.
EPSTEIN, S. Integration of the cognitive and the psychodynamic unconscious. American Psychologist, Washington, DC, v. 49, n. 8, p. 709-724, ago. 1994.
KAHNEMAN, D. A perspective on judgment and choice: mapping bounded rationality. American Psychologist, Washington, DC, v. 58, n. 9, p. 697-720, set. 2003.
PACINI, R.; EPSTEIN, S. The relation of rational and experiential information processing styles to personality, basic beliefs, and the ratio-bias phenomenon. Journal of Personality and Social Psychology, Washington, DC, v. 76, n. 6, p. 972-987, 1999.
RITTEL, H. W. J.; WEBBER, M. M. Dilemmas in a general theory of planning. Policy Sciences, Dordrecht, v. 4, n. 2, p. 155–169, 1973.
SCHÖN, D. A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para ensino e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SIMON, H. A. The sciences of the artificial. Cambridge: The MIT Press, 1996.
SLOMAN, S. A. The empirical case for two systems of reasoning. Psychological Bulletin, Washington, DC, v. 119, n. 1, p. 3-22, 1996.
STANOVICH, K. E.; WEST, R. F. Natural myside bias is independent of cognitive ability. Thinking and Reasoning, Abingdon, v. 13, n. 3, p. 225-247, 2007.
TURNER, B. M. et al. The maximization inventory. Judgment and Decision Making, Philadelphia, v. 7, n. 1, p. 48-60, 2012.
VOLPENTESTA, A. P.; AMMIRATO, S.; SOFO, F. Thinking style diversity and collaborative design learning. IFIP Advances in Information and Communication Technology, Heidelberg, v. 307, p. 785-796, 2011.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).