Sorriso: um indicador de felicidade

Autores/as

  • Paula Inez Cunha Gomide

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.38373

Palabras clave:

sorriso criança, adolescente, institucionalização.

Resumen

Este trabalho visou analisar os efeitos da institucionalizacão OU da vida familiar no sorriso de crianças e adolescentes. O homem passeai ~itll repertório universal de movimentos expressivos clive permite a comunicação a despeito de barreiras culturais e lin^ouisticas. Pesquisadores de expressão facial verificaram que o sorriso é urna poderosa fonte de recompensas interpessoais e está ligado ao estado emocional de alegria. Os ort‘anatos, as favelas e os ambientes familiares variam em graus de sorrisos dispensados e correspondidos. Dois e~;perimentos foram realizados para investigação da hipótese acima. O experimento I registrou sorrisos em criancas de ambos os sexos. com idade variando entre 5 e 10 anos. provenientes de um orfanato, de uma favela e de um bairro de classe média. O experimento 11 observou adolescentes de 14 a 21 anos, sexo masculino, oriundos de um internato para adolescentes infratores; de rim semiinternato para adolescentes infratores e de uma instituição educacional de À grau. Os sujeitos eram observados em situação de brincadeira. Verificou-se, claramente, que as crianças e os adolescentes insti^htcionalizados sorriam significativamente menos que aquelas que estavam em liberdade, mesmo que em condições económicas mais precárias, como as da favela. Esta pesquisa indica que as instituições que isolam as crianças e adolescentes de suas famílias prejudicam fortemente o seu desenvolvimento afetivo e sua felicidade.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Paula Inez Cunha Gomide
    Psicóloga. Profa. Dra. do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Paraná.

Referencias

Ambrose JA. The development of the smiling response in early infancy. In: Foss BM, ed. Determinants of in Infant Behavior v. 1,London, Methuen, 1961.

Bowlby J. Apego. São Paulo, Martins Fontes,1984.

Blurton Jones NG. Estudos ecológicos do comportamento da criança. São Paulo, Pioneira Editora, 1972.

Bugental DE, Kaswan JW, Love LR. Perception of contradictory meanings conveyed vy verbal an nonverbal channels. J. Pers. Soe. Psycho., 16: 647-655, 1970.

Brannigan CR, Humphries DA. Comportamento não-verbal: um meio de comunicação. In: Jones NB. ed. Estudos etológicos do comportamento da criança. São Paulo, Pioneira, 1972.

Chevalier-Skolnikoff S. Facial expression of emotion in non-human primates. In: Ekmann P. ed. Darwin and facial expression. New York, Academic Press, 1973.

Cheyne JA. Development of forms and functions of smiling in pre-schoolers. Child Dev., 47: 820-823, 1976.

Darwin C. The expression of emotions in manand animais. London, Murray, 1872.

Eibsfeldt IE. Amor e ódio. Amadora, Portugal, Bertrand, 1970.

Fagundes AJ. Definição e análise de respostas de sorrir em situação de leitura de textos humorísticos. São Paulo, 1976. [Dissertação de Mestrado - instituto de Tecnologia-USP].

Gewirtz JL. The course of infants miling infour childrearing environments in Israel. In: Foss BM. ed. Determinants of infant behavior, v. 3, London, Methuen, 1965.

Goffman E. Cender advertisements. Nova York, Harper & Row, 1979.

Gomide PIC. Menor infrator: a caminho de um novo tempo. Curitiba, Juruá, 1990.

Halberstadt AG, Saitta MB. Gender nonverbal behaviour and perceived dominance: a test of teory. J. Pers. Soc. Psychol.,53 (2): 252-272, 1987.

Kraut RE. Verbal and nonverbal cues in the perception of lying. J. Pers. Soc. Psychol., 36:380-391, 1978.

Lorenz K. Agressão. Portugal, Martins Fontes, 1966.

Otta E, Sarra S. Um estudo sobre o sorriso e o riso em crianças de quatro e cinco anos. Psicologia USP., 1: 13-94, 1989.

Otta E, Obara C, Bonilha R, Akamine C, Bortoletto AC, Pedrazzoli Neto M. Sorriso em bebês: reação à face humana e vários tipos de degradações deste estimulo. Rev. Bras. Cresc. Desenv. Hum., 2(2): 117-125,1992.

Otta E. O sorriso e seus significados. Petrópolis, Vozes, 1994.

Spitz RA. O primeiro ano de vida. São Paulo, Martins Fontes, 1991.

Vanhoof J A. A comparative approach to the phylogeny of laughter and smilling. In: Hinde R. ed. Non verbal communication. Cambridge University Press, 1972.

Descargas

Publicado

1996-12-19

Número

Vol. 6 Núm. 1-2 (1996)

Sección

Opinião/Atualização

Licencia

CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL  PUBLISHERS

 

Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:

 

Publishers should:

 

  • Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
  • Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
  • Protect intellectual property and copyright
  • Foster editorial independence

 

Publishers should work with journal editors to:

 

  • Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:

–         Editorial  independence

–         Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research

–         Authorship

–         Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards

–         Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor

–         Appeals and complaints

  • Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
  • Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
  • Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
  • Maintain the integrity of the academic record
  • Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
  • Publish corrections, clarifications, and retractions
  • Publish content on a timely basis